NA CORDA BAMBA: MPF pede cassação da posse de senadora, mas diz que deixar Fávaro assumir vaga seria “violar a vontade popular nas urnas”

RedaçãoCaiu por terra as pretensões de Carlos Fávaro, terceiro colocado nas eleições do ano passado, de assumir a vaga de senador na hipótese do diploma da senadora Selma Rosane (PSL) ser cassado, conforme defende o  Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), por meio da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) em Mato Grosso. Entenda o casoO MPF requereu, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), a cassação da diplomação da senadora Selma Arruda, eleita pela Coligação "Segue em Frente Mato Grosso", e de seus suplentes. Além da perda do mandato, requer ainda a aplicação de sanção de inelegibilidade e, como consequência, que sejam realizadas novas eleições para o preenchimento de uma vaga de senador em Mato Grosso.Além disso, o MP Eleitoral também requereu o reconhecimento da arrecadação e gastos ilícitos de recursos, combinados com a prática de abuso de poder econômico por parte da senadora. Os requerimentos foram realizados nas alegações finais protocoladas  no TRE/MT, em ação de investigação judicial eleitoral.De acordo com a PRE, restou apurado no processo que integrantes da chapa da candidata Selma Arruda abusaram de poder econômico, assim como praticaram caixa 2 de campanha ao contraírem despesas de natureza tipicamente eleitoral no valor de R$ 1.246.256,36, quitadas com recursos de origem clandestina, que não transitaram regularmente pela conta bancária oficial.Por fim, requereu novas eleições para o cargo pois, aventar a posse do terceiro colocado ( no caso, Carlos Fávaro) nas eleições representaria atropelar a vontade popular e violar o regime democrático amparado pela Constituição Fede