MENOS MAL: Mato Grosso é um dos poucos Estados onde o PCC e o Comando Vermelho ainda não criaram “territórios” permanentes

MENOS MAL: Mato Grosso é um dos poucos Estados onde o PCC e o Comando Vermelho ainda não criaram “territórios” permanentes CVPCC
REDAÇÃONo cenário em que organizações criminosas expandem seus tentáculos por quase todas as unidades federativas do país, um fato chama a atenção nesse quadro caótico e de decompoisção: esses bandos, embora atuem esporadicamente em Mato Grosso, mas o fazem pontuando ações criminosas isoladas, razão pela qual, talvez. não conseguiram implantar bases permanentes e articuladas em Mato Grosso.Conforme a própria mídia tem noticiado, em cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, as maiores do Estado e onde os índices de criminalidade avultam, no entanto, não se percebe ações unificadas e constantes de organizações aparelhadas do crime, a exemplo do que ocorre em outras partes do país, feitas a mando de bandidos que se estruturam em bandos hierarquizados.   Ressalvando-se, entretanto, o fato de que essas quadrilhas de dimensão nacional não se adonaram de regiões ou cidades de Mato Grosso, nem por isso se pode afirmar que o Estado é um “paraíso seguro” em meio à insegurança generalizada. Nesse aspecto, convém lembrar que a atuação e presença desses grupos, se não é ostensiva nas ruas e no meio social, é amplamente visível no controle interno de vários presídios mato-grossenses, o que é feito, principalmente, pelo Comando Vermelho de Mato Grosso – uma ramificação regional do esquema que é proeminente no Rio de Janeiro e outras regiões brasileiras.Neste Estado, embora com índices altos de crimes, as ocorrências são difusas, ou seja, não partem de um comando específico de bandos estruturados. Sejam eles unidos ou rivais entre si.Com “territórios” controlados na maioria dos Estados brasileiros, organizações criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), Comando Vermelho (CV), Família do Norte, entre outras, não conseguiram sedimentar raízes em Mato Grosso.  O que não significa que o Estado esteja imune de vir a sofrer e ser “contaminado” por entidades maléficas, pelo contrário. O indicador serve apenas para as autoridades responsáveis pela Segurança aperfeiçoarem cada vez mais o trabalho de monitoramento sobre esses grupos orgânicos do crime.Em que pese essas quadrilhas controlarem regiões inteiras, como é o caso da fronteira do Brasil com o Paraguai, no Mato Grosso do Sul, esses bandos, por enquanto, não “hastearam” suas bandeiras malígnas em Mato Grosso.O fato pode ser atribuído, entre outros fatores, como o geográfico, por exemplo, sobretudo á atuação eficiente do aparato de Segurança Pùblica de Mato Grosso no trabalho de vigilância e repressão a essa modalidade criminosa que “adoece” as estuturas sociais.