ROUBO NA SAÚDE: Polícia prende ex-secretário de Emanuel Pinheiro e mais cinco na manhã deste sábado
ROUBO NA SAÚDE: Polícia prende ex-secretário de Emanuel Pinheiro e mais cinco na manhã deste sábado
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30/03/2019 - 09:21
defaz1
Redação
Um dos principais alvos da Polícia Judiciária Civil na manhã de hoje, o ex-secretário de saúde da Capital, Huark Douglas Correia, já havia sido preso em dezembro, numa fase anterior da Operação Sangria. De lá para cá, investigações teriam descoberto fatos novos cujos desdobramentos devem apontar que o "rombo" na saúde pública, inclusive sob suspeita de que parte desses recursos tenham sido utilizados para bancar campanhas eleitorais na eleição passada. A Polícia Judiciária Civil, no âmbito das investigações da operação Sangria, cumpriu seis mandados de prisão preventiva, na manhã deste sábado (30.03), contra os membros da organização criminosa do esquema para monopolizou a saúde na Capital mato-grossense, por meio da prestação de serviços médicos hospitalares. Um dos alvos não foi localizado e ficou de se apresentar à Polícia Civil ainda neste sábado.Foram novamente presos: Huark Douglas Correia, ex-secretário de saúde da prefeitura de Cuiabá, e Fábio Liberali, Fábio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia, Fábio Taques Figueireiro. E deve se apresentar a investigada Celita LIberali. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande. Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli.Na sexta-feira (29), o desembargador do Tribunal de Justiça, Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriores e determinou novamente a prisão preventiva dos envolvidos nas fraudes de desvios de recursos da saúde pública.A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.Os presos estão na Defaz e serão apresentados em audiência de custódia neste sábado.