REDAÇÃO  Durante audiência de custódia realizada na tarde deste sábado (30), a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa se declarou incompetente para liberar a soltura e manteve a prisão do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Corrêa, e de outras seis pessoas presas pela Polícia Civil nesta manhã de sábado. Ela encaminhou o caso para o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, que deverá analisar o pedido de liberdade dos réus investigados pela Operação Sangria, que teve uma fase desfechada neste sábado e na qual voltaram a ser presos Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali.   Eles já tinhanm sido presos em dezembro quando iniciaram as investigações, mas foram liberados em seguida por habeas corpus deferido por desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.A juiza determinou o encaminhamento dos presos do sexo masculino para o Centro de Custódia da Capital (CCC) e as mulheres para o presídio feminino Ana Maria do Couto. No entanto, a magistrada assegurou a garantia de celas separadas de detentos (as) que não possuem curso superior, tendo em vista que os detidos pela Sangria detém formação universitária.Eles são investigados por fraudar licitações e criarem embaraços à empresas vencedoras de certames que não fizessem parte do esquema montado pelo grupo. A quadrilha visava  monopolizar a venda de medicamentos e serviços médicos, principalmente para a prefeitura de Cuiabá. .A prisão é decorrente de suspeitas e indícios de que os investigados estavam obstruindo os trabalhos  da Polícia.A Operação Sangria foi deflagrada pela Polícia Judiciária Civil em dezembro de 2018, com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).