REDAÇÃOTocando o maior volume de obras da historia político-administrativa do município, com frentes de trabalho em várias áreas, além de diversos projetos que ainda estão em estudos para serem licitados, o prefeito José Carlos do Pátio (SD), de Rondonópolis, foca na gestão e sinaliza que não irá disputar a reeleição – o que já vem aumentando o interesse de partidos e políticos em concorrer àquela prefeitura nas eleições de 2020.Fora questões políticas como a de Pátio deixar a “raia” liberada para eventuais interessados na disputa ao optar apenas pela conclusão do atual mandato, outro fator que aguça o apetite de partidos e grupos políticos diz respeito a proposta de emenda à Constituição aprovada pelo Senado que acabou com a possibilidade de coligações proporcionais e tornou menos atraente a formação de alianças nas campanhas majoritárias para cargos no executivo. Nesse contexto de mudança na legislação eleitoral, Rondonópolis torna-se alvo da cobiça de políticos tradicionais e de novos players da política local.De acordo com observações do cenário rondonopolitano com vistas à próxima eleição, pelo menos três já estão esboçando algum tipo de interesse na disputa: o ex-prefeito e ex-deputado federal Adilton Sachetti (PSB), em plena articulação e já se postando como pré-candidato declarado, e o também ex-prefeito Percival Muniz e o ex-vereador e deputado estadual Tiago Silva (MDB), que já teve seu nome oficializado em evento do seu partido naquela cidade.Visto como experiente na articulação política, Muniz, publicamente, não externa interesse pela disputa, mas nos bastidores não descarta a hipótese de disputar a prefeitura. Ambição que pode crescer com a iminência de Pátio vir a não concorrer, tendo em vista que ambos possuem votos em fatias do mesmo eleitorado. Além de Percival, Tiago Silva e de Sachetti, um outro nome corre por fora: o do ex-senador e agora deputado federal José Medeiros.FINANÇAS “REDONDAS”Além de fatores como o de ordem legal que impede alianças partidárias nas eleições para o comando da prefeitura, o fato de Zé do Pátio nestes dois primeiros anos de administração ter deixado o município com as finanças “redondas”, corrigindo o déficit financeiro e orçamentário que tanto atribula gestores municipais em Mato Grosso e pelo Brasil afora, está sendo visto como o maior motivador para levar a que tantos políticos almejem ser prefeito de Rondonópolis.“Pegar uma prefeitura com as contas em dia, dinheiro em caixa e vários projetos em andamento é o grande ‘sonho de cinsumo’ de polítiicos e empresários”, é a avaliação que surge naquele muncípio.