RedaçãoO prefeito José Carlos do Pátio em busca de receber os recursos da saúde que Rondonópolis tem junto ao Governo do Estado. em torno de R$ 19 milhões, apela aos deputados estaduais com base eleitoral no município – Nininho, Sebastião Rezende, Delegado Claudinei e Tiago Silva – a cerrarem fileira na cobrança desses recursos. A sua preocupação é porque os atendimentos na saúde se avolumam na esfera municipal com uma demanda crescente de gastos, “porém a Secretaria Estadual de Saúde não sinaliza se vai pagar”. O chefe do Executivo de Rondonópolis entende que o momento é da classe política como um todo, independente de coloração partidária, além de representantes dos setores empresariais, entidades comunitárias e demais organizações sociais juntarem forças na defesa dos direitos do municipio, juntamente com a Prefeitura e a Câmara de Vereadores. “Nessa ofensiva, precisamos, e muito,  também do respaldo de nossos congressistas que possuem bases aqui: o senador Wellington Fagundes e os deputados federais Carlos Bezerra e José Medeiros”, acrescenta.   "A dívida que o Estado tem não é com o prefeito José Carlos do Pátio, mas sim com a população rondonopolitana”, lembra Zé do Pátio. Razão pela qual ele conclama a particpação das lideranças com representação no município. “Inclusive, o próprio governador Mauro Mendes, que também foi eleito governador contando com os votos de parcelas expressivas de nosso povo”, cita. Do montante da dívida, uma parte refere-se a parcelas que seria a contrapartida do Governo do Estado para pagar serviços contratados junto à Santa Casa local,  mas não foram quitadas e a prefeitura, para evitar o corte nesse atendimento destinado à rcém-nascidos com problemas graves de saúde, pagou as parcelas – dinheiro que ora faz falta nos cofres do município para atender outras necessidades do setor. "Rondonópolis, que contribui muito com o Estado na geração de impostos, quer apenas os repasses que são devidos ao município por investimentos que vêm sendo bancados pela prefeitura na área de saúde”, explica o prefeito. Para Zé do Pátio, fortalecer o municipalismo deve ser uma bandeira que vai além de Rondonópolis. “O Estado também tem a ganhar com municípios fortes, com recursos em caixa para fazer frente às necessidades básicas do povo em áreas prioritárias, como é o caso da saúde e da educação primária”. “O Estado é uma figura jurídica, mas as pessoas moram nas cidades, vilas, povoados e áreas rurais que fazem parte de municípios. E são nesses locais que os recursos públicos precisam ter a sua aplicação priorizada –  uma política que só será efetivamente ampliada se houver um movimento municipalista forte em Mato Grosso”, acredita Zé do Pátio.