Redação Ganhou destaque no Fantástico, na noite deste domingo (7), da Rede Globo, um dos programas de maior audiência da televisão brasileira, o que já está sendo chamado de “golpe dos carrões” praticado na Região Metropolitana da Capital mato-grossense.O esquema para lesar proprietários de veículos de luxo, a maiora importados. segundo a Globo, foi articulado pelo  empresário Marcelo Sixto Schiavenin, dono da loja SportCars, que fechou as portas em Cuiabá deixando no prejuízo dezenas de clientes que deixavam os carros em consignação para o empresário revender.Ele entrou na Justiça com pedido de falência de mais de R$ 11 milhões, mas, segundo as vítimas,  ele deveria estar preso, pois o caso é de apropriação indébita e estelionato e não de problemas comerciais, conforme tenta mostrar o empresário.O dono da loja se comprometia a repassar os veículos para terceiros mediante uma comissão de 4% sobre o valor da venda, mas não pagava os proprietários dos carros e, em alguns casos, também revendia mas não entregava o veículo ao comprador.De acordo com a reportagem, o comerciante tem um prontuário suspeito de “sujeira” nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, e já chegopu a ser preso, posteriormente absolvido por falta de provas. Conforme informa o programa, em 2012, Marcelo Sixto dirigia uma loja de turismo e outra de revenda de carros em Pato Branco (PR), ambas em nome da ex-mulher. Conforme a reportagem, ele foi acusado de não repassar o dinheiro para algumas operadoras de turismo e também de vender veículos e não entregar o dinheiro aos donos. “É claro que é um golpe. Qual falência é essa? Ele não construiu nada. Ele pegou o meu carro, vendeu, pegou o meu dinheiro e abriu falência? Impunidade, este cara tinha que estar preso”, diz uma das vítimas que concedeu entrevista ao Fantástico na condição de anonimato. “No mesmo dia que ele decretou a falência foi o dia que ele vendeu o meu carro”, lamentou o advogado Maggveyver Santos Rocha.A Polícia Civil de Mato Grosso acredita que o valor do prejuízo seja bem maior do que os R$ 11,3 milhões declarados por Marcelo à Justiça. Ao Fantástico, o delegado-geral da PJC, Mário Aravechia Resende, disse que Marcelo já foi indiciado pelos crimes de estelionato e apropriação indébita. “O que se busca agora é o fechamento completo do caso com a apuração de todos os detalhes e tudo que foi cometido pelo suspeito”, relatou Resende. “Os mecanismos usados por estelionatários são sempre idênticos: dar uma sensação de segurança para atrair as vítimas, criar um ambiente aprazível, de confraternização, pra que tenha um circulo de amizade. Essa proximidade torna o negócio atrativo para àqueles que têm a intenção de comercializar com o estelionatário”, disse o advogado Frederico Leôncio Gaiva Neto que representa quatro vítimas que perderam cerca de R$ 2 milhões. CLICK AQUI E ASSISTA A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM