Desembargador se declara suspeito para julgar ação da Bereré que investiga Paulo Taques e irmão

Desembargador se declara suspeito para julgar ação da Bereré que investiga Paulo Taques e irmão tjmt
Redação   Alegando que um dos defensores de acusados da Operação Bereré é  parente de sua esposa, o desembargador Rondon Bassil Dower Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) se declarou suspeito para ser relator do processo que investiga o esquema de corrupção no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).  "Considerando que o patrono de um dos denunciados tem vínculo de parentesco com a minha esposa, declaro, minha suspeição para relatar esta ação penal", disse o magistrado, em decisão do dia 22 de abril. A Operação Bereré investiga fraude teria gerado um rombo de até R$ 30 milhões aos cofres públicos.. Ao todo, são 58 pessoas suspeitas de integrarem a organização criminosa.Com o afastamento  de Rondon Bassil do caso em função do seu pedido de suspeição, o desembargador Paulo da Cunha foi sorteado para ser o novo relator do processo. Inicialmente, o processo estava sob relatoria do desembargador José Zuquim, no Pleno do TJ. Mas o processo foi encaminhado para o Órgão Especial devido aos investigados com foro privilegiado, razão pela qual foi parar nas mãos de Bassil.O Órgão Especial, além do relator, é composto pelos desembargadores Carlos Alberto da Rocha, Maria Helena Póvoas, Luiz Ferreira, Orlando Perri, Rondon Bassil, Juvenal Pereira, Márcio Vidal, Rui Ramos, Marcos Machado, João Ferreira, Clarice Claudino e Maria Erotides. São alvos na segunda ação o ex-secretário de Casa Civil, Paulo Taques, o empresário José Kobori, o irmão de Paulo, advogado Pedro Jorge Zamar Taques e os empresários Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos.