Professores em greve tentam invadir plenário da AL e por pouco o tumulto não acaba em violência generalizada

Professores em greve tentam invadir plenário da AL e por pouco o tumulto não acaba em violência generalizada TUMULTO
Redação   Um grupo de professores em greve protagonizou muito empurra-empurra entre  manifestantes que tentavam invadir o plenário da Assembleia Legislativa, na manhã de hoje (18), e PMs que dão plantão na sede do Legislativo e seguranças da Casa, que se esforçavam para evitar a invasão. O  clima “esquentou” e por pouco a AL não virou cenário de violência generalizada.   Para conter os ânimos exaltados, o policiamento do local precisou ser  reforçado por outros contingentes de segurança pública – o que fez com que os maniferstantes deixassem de forçar a porta que dá acesso ao plenário e adentrassem aos espaços destinados ao público.Os profissionais da Educação, enquanto forçavam a entrada em plenário, gritavam palavras de ordem “suspende a sessão” e “eu quero meu salário”!O tumulto ocorreu por volta das 10h4O, quando as galerias acima do plenaáro , já estavam lotadas por grevistas.Votação  A sessão que os profissionais de Educação tentavam impedir de funcionar é referente a primeira votação do Projeto de Lei Complementar que reinstitui incentivos fiscais, altera o método de cobrança de ICMS e aumenta imposto de setores econômicos do Estado. O projeto encaminhado pelo governador Mauro Mendes (DEM) deve ser votado até o fim do mês, do contrário, todos os incentivos de Mato Grosso serão automaticamente cancelados. O protesto dos servidores tem como objetivo obrigar os deputados a não votarem nada enquanto o Governo não negociar com a categoria. Os professores exigem, entre outras reivindicações, o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos. O goveno do Estado reconhece a legitinmidade dos pleitos dos educadores, porém alega não ter condições de atender as demandas da categoria em função de estar “engessado” por dispositvos legais que impedem o aumento do endividamento do Estado, sob pena do governador ser responsabilizado pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).