Alvo de grande fluxo migratório, MT tem um dos maiores déficits habitacionais do país

Alvo de grande fluxo migratório, MT tem um dos maiores déficits habitacionais do país MORADIA
RedaçãoMato Grosso se encontra entre os Estados brasileiros que enfrentam um dos maiores, se não o maior déficit habitacional do país.  Fatores como o grande fluxo migratório de outras regiões do país que demandaram o Estado, a par com a escassez de financiamento para o setor – problema que se agravou nos dois últimos anos e tende a pioprar, se a crise econômica não for solucionada – contribuíram para aumentar a carência de moradias nas cidades mato-grossenses.A saída para o impasse pode ser uma parceria para a construção de casas populares entre a Caixa Econômica e municípios. Os recursos seriam bancados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, com juros subsidiados e carência dilatada para amortização do empréstimo.Juntando os esforços de prefeituras com a experiência da Caixa nesse tipo de financiamento, mais a participação do Governo do Estado é possível reduzir os custos da construção de habitações populares mais simples, hoje orçadas em torno de R$ 70 mil e até menos, dependendo da localização e dimensão do imóvel.Além de minorar as dificuldades de milhares de famíliias de baixa e média renda submetidas a aluguéis ou alojadas precariamente em casas de parenstes ou jogadas em barracos, a iniciativa de juntar o agente financeiro com os muncípios, e ainda com o Governo do Estado dando suporte, também é capaz de alavancar a econonmia no setor da construção civil – um segmento que ocupa muita mão de obra.“Estamos buscando essa parceria para que  a Caixa financie a construção das casas ”, a propósito dessa questão assinalou Neurilan Fraga, presidente da Associação Mato-grossense dos Municpípios (AMM).  Nesse senrido, Fraga já vem mantendo contatos com a direção e técnicos da Caixa Econômica.   Ele ainda frisa que vai propor também a participação do Governo do Estado de Mato Grosso e do Sindicato da Construção Civil para atender essa demanda nas cidades mato-grossenses. “Com o investimento do Governo e o subsídio da Caixa é possível reduzir significativamente o custo da habitação e isso possibilita que as famílias que pagam aluguel possam ter a sua casa própria”, alertou, lembrando que 20% do Fethab diesel, arrecadado pelo Governo, devem ser destinados, legalmente, a investimento em habitação e obras urbanas.