ANÁLISE POLÍTICA: REDAÇÃO   Após ter acenado com a possibilidade de ser candidato a prefeito de Cuiabá ou de Várzea Grande, o deputado Eduardo Botelho (Dem) recuou desse dois projetos, mas seu nome volta ao cenário da sucessão municipal, desta feita na Capital, trazido por declarações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).O chefe do Executivo cuiabano afirmou, com todas as letras, que tem o “apoio irrestrito” de Botelho para disputar a reeleição. Em sua fala, Pinheiro disse ainda que esteve recentemente com o deputado e este voltou a hipotecar o seu apoio, caso Emanuel resolva mesmo disputar um segundo mandato.No meio político e entre observadores chama a atenção sobre quais seriam as razões - e devem ser muito fortes! - para levar Eduardo Botelho a dedicar tanto empenho e interesse na reeleição do prefeito? Considerando como verdadeiras as declarações de Emanuel Pinheiro sobre o apoio recebido do deputado.A curiosidade deriva do fato que o ex-deputado federal Fábio Garcia, desde o ano passado, vem declarando que se coloca como uma das alternativas de filiados do Dem para ser candidato a prefeito de Cuiabá e, por certo, Botelho, que também é uma das principais lideranças da sigla, não deve desconhecer essa postulação de seu correligionário.Diante disso é que surge o questionamentto referente a existência de motivos que estariam levando Eduardo Botelho a “varrer” uma candidatura própria da legenda, para optar por um nome de outro partido, no caso Emanuel Pinheiro.A desistência de Botelho de postular a prefeitura de Várzea Grande até se entende, por se tratar de uma cidade administrada por Lucimar Campos, esposa do maior líder do Dem em Mato Grosso, o senador Jayme Campos. Naquele município, que é o principal “território” do Dem em Mato Grosso, é natural que o deputado não se coloque antecipadamente como candidato a prefeito, e sim aguarde o chamamento do líder Jayme. Pelo menos é isso que recomenda a boa convivência partidária.Porém, em Cuiabá o fato de Eduardo Botelho estar “varrendo” e descartando o projeto de uma candidatura própria, exige avaliações que precisam ser melhores explicadas.   Aí tem vassouras de sobra!