DINHEIRO NO PALETÓ: As manchas do "batom na cueca” de Emanuel Pinheiro que ainda não se apagaram e são difíceis de explicar

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RedaçãoO prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), caso se decida pela reeleição, vai ter que exercitar  dotes de “mágico” da política para tentar explicar o “inexplicável” referente a questões constrangedoras sobre as quais não teve que responder na eleição de 2018, ano em que se elegeu prefeito da Capital, até porque à época esses fatos não eram de conhecimento público, como, por exemplo, o episódio hoje conhecido como “dinheiro no paleto”. Pode voltar à tona na campanha eleitoral de 2020 vídeo que circulou nas redes sociais, após ser postado em programa nacional da TV Globo, em 2017, mostrando o então deputado estadual e hoje prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) flagrado recebendo maços de dinheiro em um gabinete no Palácio Paiaguás à época em que era governador Silval Barbosa, então filiado ao MDB.Nas imagens veiculadas pelo “Jornal Nacional”, da Rede Globo,  em 24 de agosto de 2017, além de Emanuel aparecem diversos outros parlamnetares recebendo importâncias em dinheiro.O pagamento feito em espécie consta da delação do ex-governador à Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com o que Silval afirmou ao Ministério Público Federal se tratava de repasses de propinas, o tristemente famoso “mensalinho”, a grupo de deputados, entre os quais Pinheiro, em troca de apoio parlamentar e sustentação ao ex-governador.OUTRO LADONa investigação aberta para apurar o envolvimento dos parlamentares no recebimento das alegadas propinas, Emanuel Pinheiro se defende que havia ido ao Palácio Paiaguás para fazer a cobrança de uma dívida que Silval Barbosa tinha com um irmão do deputudo e que seria originada da contratação de pesquisas.Emanuel, que era deputado estadual e é advogado e professor de Direito,  pode vir precisar de muitos argumentos para convencer os eleitores que não estava fazendo “tráfico de influência (o que configura crime), levando em consideração a sua justficativa por que estava atuando como “cobrador”e recebendo a dívida em dinheiro, com todas as evidências de que se tratava de recursos desviados dos cofres públicos. O que, convenhamos, se trata de um crime mais grave.Haja “mágica” para contrapor o “dinheiro no paletó”!