REDAÇÃOAs pretendidas férias do ex-deputado Mauro Savi no exterior estão frustradas por decisão do desembargador Paulo da Cunha, do Tribunal de Justiça (TJ), que negou pedido do ex- parlamentar nesse sentido, nesta quarta-feira (9). Na decisão em que deixa de atender o pleito do ex-parlamentar para desfrutar de passeio no estrangeiro, o desembargador cita, em trecho, que “a pretendida ausência do país teria por finalidade apenas momento de lazer que, respeitadas as limitações cautelares, pode ser usufruído no território nacional”.A solicitação para a viagem compreende a ausência do réu do país, entre os dias 25 de outubro e 4 de novembro, porém não cita para qual país.Savi é réu que cumpre medidas protetivas na Operação Bônus, segunda fase da Bedreré, deflagrada em maio de 2018  e que investiga fraudes no Detran de Mato Grosso estimadas em R$ 30 milhões.  Preso em 9 de maio de 2018, Savi foi  solto em 24 de agosto. A Justiça, no entanto, para liberá-lo da cadeia determInou que ele cumprisse medida cautelar, como entregar o passaporte e não viajar para fora do Brasil, entre outras restrições.Além dele, são acusados  de envolvimento na fraude o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, seu irmão Pedro Zamar Taques, e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori.