“PROPINODUTO”: Denúncia de suborno de R$ 53 milhões para 5 conselheiros do TCE tem investigação prorrogada

 “PROPINODUTO”: Denúncia de suborno de R$ 53 milhões para 5 conselheiros  do TCE tem investigação prorrogada ex-conselheiros
RedaçãpA propina de R$ 53 milhões que o ex-governador Silval Barbosa delatou ter sido exigida dele  por cinco conselheiros já afastados do Tribunal de Contas (TCE) teve a investigação prorrogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por mais 60 dia, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).O caso das propinas ocorreu entre 2012 e 2014, segundo denunciou Silval, e teria sido exigida pelos conselheiros para eles não criar obstáculos ao andamento das obras da Copá e fizessem “vistas grossas” quanto a eventuais irregularidades.O suborno, sempre de acordo com Silval, era para o TCE garantir também governabilidade em outras questões político-administrativas. O ex-governadior, em sua delação, disse que foi “coagido mediante extorsão” a se comprometer com o pagamento da propina.Quanto aos cinco conselheiros - Sérgio Ricardo, José Carlos Novelli, Antônio Joaquim, Valter Albano e Waldir Teis -, eles estão afastados de seus cargos desde 2017.O  afastamento dos conselheiros ocorreu durante a 12ª fase da Operação Ararath, denominada Malebolge, que foi deflagrada no dia 14 de setembro de 2017.Todos os cinco conselheiros negam a acusação do ex-governador Silval Barbosa que, no entanto, também foi feita pelo ex-chefe da Casa Civil de Silval, Pedro Nadaf.A decisão de prorrogar a investigação é do ministro do STJ, Raul Araújo "Quanto à segunda parte, relativa a prorrogação do prazo para a investigação, é de ser também deferida, diante da complexidade da investigação, a fim de que a autoridade policial dê continuidade às diligências já deferidas, sem prejuízo de outras que venham a ser autorizadas", diz trecho da decisão.   As investigações apontam que o então presidente do Tribunal de Contas, José Carlos Novelli, teria condicionado a continuidade das obras da Copa do Mundo de 2014 ao pagamento de R$ 53 milhões em propina para os conselheiros.