FECHANDO O CERCO: CPI e Segurança focam em MT setor “podre” do comércio revendedor de combustíveis

FECHANDO O CERCO: CPI e Segurança focam em MT setor “podre” do comércio revendedor de combustíveis POSTOS
RedaçãoO setor de revenda de combustíveis em MT, em que pese ter muitas empresas idôneas, infelizmente, contém verdadeiras “arapucas” que aprontam falcatruas que vão desde o “golpe da bomba”, que consiste em colocar quantidades a menos nos tanques de veículos, vender gasolina “batizada”, até praticar a sonegação fiscal escancarada.   Quanto ao combustível adulterado, cabe ainda lembrar que os postos que adotam esse tipo de crime causaram e causam prejuízos incalculáveis a proprietários de veículos abastecidos nesses locais e cujos motores têm a vida útil encurtada.   Esses maus empresários fazem parte do que se denomina de “maçãs podres” na caixa, e precisam ser extirpados do segmento, em nome das boas práticas comerciais. POLÍCIA E CPI   Sobre a atuação nefasta desses bandidos  travestidos de  empreendedores, além do aparato polícial mato-grossense que, seguidamente vem fazendo operações que tem culminado com lacramento de bombas, interdição de postos de abastecimento e até prisões, também a CPI da Sonegação Fiscal que tramita na Assembleia Legislativa, mira seu foco para investigar fraudes fiscais cometidas por revendedores desonestos de petróleo e derivados. Nesse aspecto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga a sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso vai ouvir nesta quinta-feira (17), a partir das 14 horas, o presidente-executivo da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares. O depoimento será realizado na Sala das Comissões Sarita Baracat, nº 202, na sede da ALMT, Edifício Dante Martins de Oliveira.Será feita uma apresentação a respeito do mercado de combustíveis, especialmente em relação a práticas concorrenciais e irregulares, como adulteração do produto e sonegação de impostos. Para facilitar as investigações, a CPI montou sub-relatorias e as distribuiu entre os parlamentares.Com a saída do deputado estadual Max Russi (PSB) da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, o deputado Valmir Moretto (Republicanos) passa a integrar a comissão e já assumiu a responsabilidade pela sub-relatoria do agronegócio.O presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), é o responsável pela relatoria dos incentivos fiscais, enquanto a deputada Janaina Riva (MDB) ficará com o setor dos frigoríficos.O deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), comandará a investigação do segmento da mineração. Já o deputado Carlos Avallone (PSDB) é o sub-relator do setor de combustíveis.