FECHANDO O CERCO: CPI e Segurança focam em MT setor “podre” do comércio revendedor de combustíveis
|
17/10/2019 - 12:08
POSTOS
RedaçãoO setor de revenda de combustíveis em MT, em que pese ter muitas empresas idôneas, infelizmente, contém verdadeiras “arapucas” que aprontam falcatruas que vão desde o “golpe da bomba”, que consiste em colocar quantidades a menos nos tanques de veículos, vender gasolina “batizada”, até praticar a sonegação fiscal escancarada.
Quanto ao combustível adulterado, cabe ainda lembrar que os postos que adotam esse tipo de crime causaram e causam prejuízos incalculáveis a proprietários de veículos abastecidos nesses locais e cujos motores têm a vida útil encurtada.
Esses maus empresários fazem parte do que se denomina de “maçãs podres” na caixa, e precisam ser extirpados do segmento, em nome das boas práticas comerciais.
POLÍCIA E CPI
Sobre a atuação nefasta desses bandidos travestidos de empreendedores, além do aparato polícial mato-grossense que, seguidamente vem fazendo operações que tem culminado com lacramento de bombas, interdição de postos de abastecimento e até prisões, também a CPI da Sonegação Fiscal que tramita na Assembleia Legislativa, mira seu foco para investigar fraudes fiscais cometidas por revendedores desonestos de petróleo e derivados.
Nesse aspecto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga a sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso vai ouvir nesta quinta-feira (17), a partir das 14 horas, o presidente-executivo da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares. O depoimento será realizado na Sala das Comissões Sarita Baracat, nº 202, na sede da ALMT, Edifício Dante Martins de Oliveira.Será feita uma apresentação a respeito do mercado de combustíveis, especialmente em relação a práticas concorrenciais e irregulares, como adulteração do produto e sonegação de impostos. Para facilitar as investigações, a CPI montou sub-relatorias e as distribuiu entre os parlamentares.Com a saída do deputado estadual Max Russi (PSB) da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, o deputado Valmir Moretto (Republicanos) passa a integrar a comissão e já assumiu a responsabilidade pela sub-relatoria do agronegócio.O presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), é o responsável pela relatoria dos incentivos fiscais, enquanto a deputada Janaina Riva (MDB) ficará com o setor dos frigoríficos.O deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), comandará a investigação do segmento da mineração. Já o deputado Carlos Avallone (PSDB) é o sub-relator do setor de combustíveis.