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Bolsonaro já está no Japão, depois segue para China e países árabes
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21/10/2019 - 00:47
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RedaçãoPresidente Jair Bolsonaro, que saiu no Brasil na noite de sábado em voo que fez escalas em Portugal e no Cazaquistão, desembarca nesta segunda-feira em Toquio, para uma viagem internacional que deve durar 15 dias.Além do Japão, o roteiro inclui China (a parte mais importante da visita), Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita. O retorno a Brasília está previsto para o dia 31.Segundo o governo, o giro por Ásia e Oriente Médio tem o objetivo de intensificar relações com países das regiões e de divulgar oportunidades de investimentos no Brasil.No Japão, o principal compromisso de Bolsonaro é a cerimônia de entronização do imperador Naruhito, na terça-feira (22). O imperador assumiu o Trono de Crisântemo em abril, ao suceder o pai, Akihito, com 85 anos de idade, que abdicou após três décadas na função. Foi a primeira vez que um monarca deixou o posto em vida em dois séculos de história.O presidente também será recebido em jantar pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, quando deverá tratar de relações comerciais entre Brasil e aquele país.Na tarde de terça-feira, está prevista também uma reunião bilateral de Bolsonaro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O encontro deve ocorrer no próprio hotel onde a comitiva presidencial estará hospedada.China Bolsonaro tem previsão de chegar na quinta-feira (24) a Pequim para sua primeira visita como presidente da República à China. O país é o principal parceiro comercial do Brasil, à frente dos Estados Unidos.A China está envolvida em uma guerra tarifária com os Estados Unidos, país que Bolsonaro visitou três vezes neste ano – ele é fã declarado do presidente Donald Trump.A vitória de Bolsonaro na eleição presidencial do ano passado levou o jornal estatal chinês, "China Daily", a publicar editorial citando riscos econômicos do Brasil seguir a linha de Trump no que tange ao relacionamento do Brasil com a China.Já como presidente, em março, Bolsonaro anunciou que visitaria o país. O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez, esteve na China em maio. Cinco meses depois, a expectativa do governo brasileiro é ampliar a carta de exportações para a China e atrair investimentos em infraestrutura.A previsão de agenda de Bolsonaro em Pequim reserva, na sexta (25), um seminário empresarial pela manhã, e à tarde audiências separadas com o presidente da Assembleia Popular da China, Li Zhanshu; com o primeiro-ministro Li Keqiang; e com o presidente Xi Jinping.Emirados ÁrabesO giro de Bolsonaro pelo Oriente Médio começará por Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Bolsonaro deve desembarcar no sábado (26) para cumprir compromissos no domingo (27).Até o momento, o único país do Oriente Médio visitado pelo presidente foi Israel, em abril, nação com a qual Bolsonaro estreitou relações desde sua posse, inclusive com o anúncio da intenção de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, o que ainda não ocorreu. O anúncio de mudança da sede da embaixada irritou países árabes, que são importantes parceiros comerciais do BrasilEm Abu Dhabi, a agenda de Bolsonaro prevê a participação em um seminário empresarial, assinatura de acordos, encontro com atletas brasileiros de jiu-jitsu e uma audiência com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, xeque Mohammed Bin Zayed Al Nahyan.CatarNo Oriente Médio, há previsão de a comitiva passar por Doha, no Catar, na segunda-feira (28). A agenda reserva compromissos com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, e a abertura de uma mesa redonda em um seminário empresarial Brasil-Catar, com o tema “Perspectivas do Cenário Macroeconômico e do Ambiente de Negócios Brasileiro”.Arábia SauditaBolsonaro deve chegar ainda na segunda (28) a Riad, na Arábia Saudita. O presidente tem compromissos programados para terça (29) e quarta (30), entre os quais, a participação em um fórum sobre investimentos e uma discussão sobre perspectivas de negócios no Brasil.Bolsonaro ainda poderá se encontrar com o Rei da Arábia, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, e com o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman.