Piran foi solto nesta noite de quinta, juntamente com 5 acusados de esquema que desviou dinheiro da educação

Piran foi solto nesta noite de quinta, juntamente com 5 acusados de esquema que desviou dinheiro da educação Valdir Piran
RedaçãoO empresário Valdir Piran, o ex-vereador e ex-deputado Dentinho, e mais 4 acusados na Operação Quadro Negro tiveram a prisão revogada na noite desta quinta-feira (24), pela juíza Ana Cristina da Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.A decisão ocorreu durante audiência de custódia do empresário Valdir Agostinho Piran e beneficiou os demais presos na operação pelo critério de isonomia.Foram detidos, além do empresário, o ex-deputado estadual e ex-presidente do Cepromat (Centro de Processamento de Dados), Wilson Celso Teixeria, “Dentinho”, o também ex-diretor do órgão, Djalma Souza Soares; o ex-servidor Edevamilton de Lima Oliveira;  o ex-secretário adjunto de Educação, Francisvaldo Pereira de Assunção, e também o empresário goiano  Weydson Soares Fonteles.Para liberar o grupo da cadeia, a magistrada agumenta que o bloqueio das contas e bens dos acusados no valor de R$ 10 milhões, a importância é suficiente para ressarcir o erário, em caso de condenação dos investigados.. "Assim, diante de tal fato, e considerando o acima esposado, entendo presentes os requisitos para a custódia preventiva, porém, verifico, também, a possibilidade da substituição da prisão pela aplicação das medidas cautelares diversas, previstas no art. 316 e 319 do CPP, sem prejuízo das demais medidas aplicadas", diz trecho da decisão.Também em sua decisão, a juíza afirmou que, "considerando o princípio do tratamento isonômico entre os envolvidos, quando na mesma condição, estendo aos demais os efeitos desta decisão", determinou.A operação “Quadro Negro”, desfechada na manhã de terça-feira (22), pela Polícia Judiciaria Civil (PJC) teve a finalidade de apurar desvios ocorridos no antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), mediante a aquisição de softwares piratas destinados às escolas da rede estadual de educação.Os crimes ocorreram em 2014.A polícia atribui a Valdir Piram o papel de mentor e principal beneficiário da fraude.O dinheiro desviado e que em valores atualzados chegariam hoje em torno de R$ 10 milhões, seria para pagar uma dívida do ex-governador Silval Barbosa com Piran, que é empresário do ramo de factoring.