Redação"Quem observa as redes sociais vê a forma agressiva desses meninos (filhos do presidente), você tem a impressão de que a campanha não acabou, todo mundo xinga todo mundo, é uma coisa horrorosa. Algo que não tem cabimento, vi umas postagens agora da briga do Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) com a Joice Hasselmann (PLS-SP), que é um desrespeito ao internauta, ninguém merece ver aquilo".A demonstração de repulsa com esse tipo de conduta atribuída a um dos filhos do presidente é da senadora Juíza Selma, hoje filiada ao Podemos e que se elegeu pelo PSL – partido de onde foi praticamente “escorraçada” por outro filho de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro.Porém, mesmo fora do PSL, a senadora mato-grossense continua apoiando o governo chefiado por Jair Bolsonaro e diz que os três filhos do presidente - Flávio, o deputado federal Eduardo e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro – atrapalham a gestão do pai. Aliás, a perseguição que os filhos do presidente movem aos próprios correligionários – imaginem o que eles não fazem contra os adversários? – é uma característica do clã. Um exemplo disso aconteceu com a própria Selma, quando ela se recusou a assinar requerimento para  o arquivamento da CPI da Lava Toga, que visava investigar ministros do STF e outros membros do Poder Judiciário, e foi agredida verbalmente por Flávio Bolsonaro. O senador articulava para que a CPI não fosse instalada."Ainda disse a ele 'me peça desculpas ou vou sair do PSL', ele não pediu e eu sai", lembra Selma.  Reprovando as atitudes do “meninos”, ela fulmina: "Não chegam a paralisar o Brasil porque o país tem a capacidade de andar e se desenvolver", disse.