Situação entre “ruim ou péssima” das rodovias em MT segue tendência nacional e nem o Fethab conseguiu melhorar

Situação entre “ruim ou péssima”   das rodovias em MT segue tendência nacional e nem o Fethab conseguiu melhorar ESBURACADA100
Redação   A situação das rodovias brasileiras é caotica, segundo aponta pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que classificou como “ruim ou péssimo” quase metade dos trechos percorridos pelos técnicos.A qualidade das rodovias brasileiras piorou, segundo a pesquisa anual feita pela CNT. O estado geral das estradas apresenta problemas em 59% da extensão dos trechos avaliados. No ano passado, este índice ficou em 57%. A piora na malha rodoviária pesa no bolso do produtor, aumentando o custo operacional do transporte em 28,5%.Em Mato Grosso, onde a falta de logística compromete a rentabilidade do campo, também houve piora nas condições gerais das rodovias. Foram classificados como “ruins ou péssimos” 17,7% dos 5.474 quilômetros percorridos. Na pesquisa anterior, 14,3% do trajeto haviam recebido essa classificação.   Os técnicos rodaram por 7 rodovias federais (4.030 quilômetros) e 23 rodovias estaduais (1.444 quilômetros). O estudo confirmou que a situação das estradas estaduais requer mais atenção. Nada menos que 49,1% do percurso foi considerado “ruim ou péssimo”. Nas federais, 6,4% do trajeto receberam esta “nota”.Das 23 rodovias estaduais avaliadas, 22 receberam a classificação “ruim ou péssimo” em ao menos um dos itens avaliados (pavimento, sinalização, geometria da via). Apenas os 111 quilômetros percorridos na MT-130 receberam avaliação “boa ou ótima” em todos os quesitos.Considerando o “estado geral” das vias (baseado nas notas obtidas nos três itens analisados), 8 das 23 rodovias estaduais avaliadas foram classificadas como “ruins ou péssimas”. São elas: MT-100, MT-208, MT-240, MT-246, MT-320, MT-343, MT-358 e MT-483, que apresenta péssimas condições tanto de pavimento, quanto de sinalização e geometria da via.A carência de infraestrutura no estado que mais produz grãos e é dono do maior rebanho bovino do país, não é uma novidade… mas incomoda especialmente àqueles que vêem parte do que seria a renda ser obrigatoriamente repassada ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação.   Criado no ano 2000 com o objetivo inicial de custear obras de infraestrutura e logística em Mato Grosso, o Fethab teve sua função original ser “desviada” ao longo dos anos. Quase duas décadas depois, o fundo foi reformulado no início da atual gestão passando a direcionar para infraestrutura apenas 30% do valor arrecadado. Outros 10% do montante vão para um programa de desenvolvimento de parcerias do Governo do Estado (MT-Par) e os outros 60% seguem para áreas consideradas prioritárias como saúde, segurança, etc.Do começo do ano até aqui, o Fethab já arrecadou R$ 1.619.133.274,97, conforme consta no Portal da Transparência. O montante é 49% superior à arrecadação prevista para o período.Com informações do Canal Rural