Redação   Alegando ser vítima de perseguição política e até mesmo de desconhecer o conteúdo do procedimento investigatório aberto contra si pelo Ministério Público para apurar denúncia de supostos crimes sexuais contra menores e favorecimento à prostituição, o vereador Advair Cabral (PSDB) está na fase defensiva e do "não sei", diante das graves acusações que pesam contra ele.    O fato concreto, porém, é que o vereador é alvo de investigação preliminar desde o dia 31 de agosto de 2017, quando o Ministério Público começou apurar o caso depois de uma denúncia anônima  protocolada no órgão.   Após tramitar por diversas instâncias ainda no estágio preliminar, o processo está nas mãos da promotora Anne Karine Louzich Hugueney Wiegert. A promotora é quem vai decidir, baseada no que já se investigou, se abre ou não inquérito .    Pesa contra Advair e denúncia de ‘induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem’. O crime prevê pena de 2 a 5 anos de prisão.  Além do crime de ‘submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos’, com pena 1 a 5 anos de reclusão.   Os fatos narrados teriam acontecido no ‘Clube Aspe’, da Associação dos Servidores da Prefeitura, fundada por Adevair Cabral e já presidida por ele.    O clube fica em Várzea Grande e é citado, nas investigações, como  ‘casa de prostituição’. transformada em que foi a entidade pelo vereador..