Redação Enquanto pelo menos cinco Estados não deverão pagar o 13º salário dentro do prazo, cuja data-limite é 20 de dezembro, o governador Mauro Mendes anunciou que quitará o décimo terceiro ainda este ano  e irá pôr fim aos escalonamentos salariais do funcionalismo do Executivo. .   O anúnico desse pagamento retira o Estado da lista crítica e malvista de seis unidades federativas que enfrentam uma crise financeira que já se arrasta há quase cinco anos e vem atrasando, entre outros compromissos, a quitação em dia das folhas salariais.    Esses seis Estados brasileiros juntos empregam 1,3 milhão de servidores, enfrentam dificuldades para pagar se e vêmus funcionários atualmente.    Os pagamentos têm sido feitos de forma parcelada. E, com a chegada do fim do ano, cinco deles agora ainda terão de recorrer a operações extraordinárias na tentativa de quitar o 13.º salário dentro do prazo legal, até 20 de dezembro.    Com dificuldade de arrecadação, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe já vêm escalonando o pagamento dos salários normalmente, em até três vezes (no caso de MT, essa escala foi reduzida para duas etapas).    Nos primeiros dias do mês, recebem apenas os trabalhadores com remunerações mais baixas. Na metade do mês, os que têm salários intermediários e, só depois, os que recebem mais. No Rio Grande do Sul, por exemplo, além de o pagamento ser escalonado desde 2015, também está atrasado.    Em Mato Grosso, mais um Estado onde há escalonamento desde 2015, o governo promete acabar com a prática ainda neste ano e afirma que o 13.º será quitado no prazo.    O de 2018 foi pago apenas em abril. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda, um contingenciamento e negociações com grandes devedores estão em curso para garantir a receita do salário extra deste ano.