SITUAÇÃO X OPOSIÇÃO: Questão do déficit fiscal em MT contrapõe Dilmar Dal Bosco (DEM) e Lúdio Cabral (PT)

SITUAÇÃO X OPOSIÇÃO: Questão do déficit fiscal em MT contrapõe Dilmar Dal Bosco (DEM) e Lúdio Cabral (PT) ASSEMBLEIA
Redação   Apesar dos cortes e ajustes que vêm sendo efetuados pelo governador Mauro Mendes (Dem), a dificuldade fiscal de Mato Grosso em pagar as contas engessa a máquina.  E o tema contrapõe situação e oposição.   De acordo com o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do governo na Assembleia Legislativa, foi necessária "uma reforma administrativa, redução do número de secretarias de 24 para 15 e diminuíção do número de servidores."     Ele aponta  que o governo teve que tomar medidas duras para adquirir condições mínimas de governabilidade e manter funcionando setores essenciais, como segurança, saúde e educação.   Para Dilmar, o “pior já está passando e, graças as medidas de contenção, em breve o governo vai deslanchar diversas frentes de obras e serviços”.    Já o seu colega de parlamento, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), da oposição, discorda que Mato  Grosso enfrente dificuldade fiscal.   "Você acha que está em crise um Estado que prevê R$ 6 bilhões de renúncia fiscal?", questiona. Para Lúdio, o governo usa o “discurso do déficit”.   O petista afirma que o argumento do Estado serve de “desculpa para o governo não cumprir promessas de campanha” e cortar direitos de servidores.   Nesse contexto, analisando que o problema deficitário penaliza duramente pelo menos 11 Estados, além de Mato Grosso, a economista Mariana Almeida, professora do Insper afirma que a solução para reduzir os déficits dos Estados não é só local.    "A questão vai além de pura capacidade de gestão. Envolve elementos como pacto federativo e estrutura tributária".   Salários   Mesmo enfrentando problemas de caixa, o governador Mauro Mendes, que estava pagando os funcionários em três parcelas, reduziu  para duas parcelas e anuncia que paga o 13º em dezembro, dentro do prazo. Além disso, diz que os parcelamentos da folha salarial vão deixar de existir.   Para conseguir atingir essa meta de regularizar o pagamento do funcionalismo, emendas parlamentares estão represadas e novas obras estão à espera.    Quanto aos incentivos fiscais, o governo alega que não é só Matio Grosso que concede, mas os Estados brasileiros de uma maneira em geral.    Fontes fazendárias argumentam que há Estados bem mais agressivios na concessão desse beneficio tributário e, caso Mato  Grosso não ofereça nenhum atrativo fiscal, não consegue atrair empresas e investimerntos.