Bolsonaro quer levar 30 deputados federais do PSL a um novo partido; um deles é Nelson Barbudo e atual sigla pode acabar em MT

Bolsonaro quer levar 30 deputados federais do PSL a um novo partido; um deles é Nelson Barbudo e atual sigla pode acabar em MT BARBUDO12
Redação   O PSL, que hoje está organizado em 126 muncípios mato-grossenses, pode acabar no Estado com a criação de uma nova legenda, anunciada nesta terça-feira (12) pelo próprio presidente da Republica, Jair Bolsonaro.    O preidente articula para levar para a nova sigla 30  deputados federais, um dos quais Nelson Barbudo, atual presidente do PSL em Mato Grosso e que já anunciou que seguirá Bolsonaro. Ainda no Estado, o deputado estadual delegado Claudinei, que tem suas orincipais bases eleitorais em Rondonópolis, também informa que deverá migrar para a nova agremiação bolsonarista. . Jair Bolsonaro comunicou  a deputados aliados que deixará o PSL, sigla pela qual foi eleito, para fundar uma nova legenda, a Aliança Pelo Brasil.   Segundo deputados que participaram do encontro com o presidente, no Palácio do Planalto, Bolsonaro ficará sem partido até a criação do novo.   A bancada do PSL na Câmara conta com 53 congressistas, a segunda maior da Casa. No Senado tem 3 dos 81 senadores.   Por enquanto, apenas o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), um dos filhos do presidente, formalizou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que deixará o partido.   Os deputados devem aguardar a criação da Aliança Pelo Brasil para sair do PSL, evitando a perda do mandato por infidelidade partidária.    "Está tudo muito bem adiantado. Esperamos criar o partido até março", disse um deputado que participou da reunião.    Bolsonaro ainda não informou ao TSE que sairá da legenda.   Ainda que no próximo dia 21 o grupo que acompanhará Bolsonaro vai realizar uma convenção do novo partido. A expectativa dos bolsonaristas é que o próprio presidente comande o diretório nacional da legenda.   Hoje, a legislação permite determinadas situações de justa causa para desfiliação partidária -em que o deputado ou vereador pode mudar de partido sem perder o mandato.   Alguns exemplos: fusão ou incorporação do partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e, no último ano de mandato, sair para disputar eleição.   Graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, não perdem o mandato prefeitos, senadores, governadores e presidente que mudarem de partido sem justa causa