ANÁLISE POLÍTICA   Redação   A inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) na segunda-feira (18), evento que preencheu em grande estilo a agenda política e reuniu cinco ex-governadores (além do atual) de Mato Grosso, pode ter sido o palco para que o governador Mauro Mendes (Dem) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) dessem as primeiras baforadas no chamado “cachimbo da paz” – eles que, desde que assumiram seus mandatos em primeiro de janeiro passado, vinham trocando farpas e estocadas.   Para observadores da cena política local, a inauguração serviu, digamos assim, para “quebrar o gelo” entre os dois mandatários, o que pode aplainar o caminho para um eventual apoio do Dem à possível candidatura à reeleição do prefeito da Capital.   Se o evento na Capital serviu de “pano de fundo” para começar a pôr fim às beligerâncias políticas entre Mauro e Emanuel, ainda que piontuais, essa aproximação entre os dois, na verdade, é atribuída às gestões dos caciques do Dem e do MDB – todos eles, por sinal, presentes ao ato – que já vinham se empenhando para colocar fim às rusgas.   Abrindo assim espaço para que esses dois partidos liderem o arco de coligação que está se formando em torno do nome de Pinheiro e já teria 13 siglas “afinadas” para uma eventual disputa à reeleição.    O que preencheria todo o espectro político de centro e direita, formando uma chapa forte e com um leque enorme de candidatos a vereador, considerados “puxadores de votos”.   Nesse provável cenário, restaria ao PT, PDT, PCdoB e outras legendas à esquerda lançarem um nome alternativo à mais importante prefeitura de Mato Grosso, o que levaria a uma polarização no “status quo” dominante.   Nomes   Além de uma gama enorme de político, como o presidente da Assembleia Legislativa,  Eduardo Botelho (Dem), estiveram presentes