QUEDA DE BRAÇO: Deputados adiam votação de projeto que eleva contribuição da previdência dos servidores; governo tem pressa na aprovação

QUEDA DE BRAÇO: Deputados adiam votação de projeto que eleva contribuição da previdência dos servidores; governo tem pressa na aprovação ASSEMBLEIA
REDAÇÃO   Conforme já estava previsto, inclusive pelo próprio presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (Dem), que afirmou que a tramitação do projeto de lei que altera a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores públicos de 11% para 14% poderia demorar, três deputados estaduais - Carlos Avalone (PSDB), Lúdio Cabral (PT) e Xuxu Dal Molin (PSC) - pediram vista do projeto que eleva inclusive a contribuição para funcionários que estão aposentados.   O projeto, de acordo com parlamentares da oposição, levaria o governo economizar cerca de R$ 300 milhões no ano de 2019.    Segundo os deputados, já há um consenso com o governo de que servidores que recebem até dois salários-mínimos não terão o desconto de 14% da alíquota da Previdência.    As mudanças defendidas, que contam com o apoio de todas as associações de funcionários de carreira, abrangem os servidores militares.     Por outro lado, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) disse que houve entendimento na Casa no sentido que o projeto de reforma da previdência será votado ainda nesta semana.    “Fizemos um acordo de votar nesta semana essa matéria, o orçamento do Estado e as contas de 2018, vamos votar nem que seja necessário realizar sessão no sábado (11)", afirma.   No entanto, conforme o deputado Lúdio Cabral, o governo tem até meados deste ano para aprovar o projeto e estaria precipitando a aprovação. “Querem R$ 300 milhões para fazer festa em ano eleitoral”, disse.    Ainda estava prevista na sessão a votação das contas do último ano de gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), que também acabou sendo adiada.    As contas já tinham sido rejeitadas pela comissão de acompanhamento e fiscalização cujo parecer era para ser votado em plenário, o que não ocorreu.