Mais uma rodada de conversações deve ocorrer esta semana com vistas candidatura unificada ao Senado

Mais uma rodada de conversações deve ocorrer esta semana com vistas candidatura unificada ao Senado urna
Redação   Mais uma rodada de conversações deve ocorrer ainda nesta semana con vistas a afunilar os critérios para se escolher uma candidatura ao Senado que unifique os partidos oposicionistas em Mato Grosso.    A intenção é se criar mecanismos políticos e institucuionais que não melindrem as legendas envolvidas nas articulações e abra chances iguais para os partidos que tenham nomes para apresentar como pré-canidatos possam colocá-los no fórum de debates.    A ideia é que o nome a ser ungido tenha densidade eleitoral e condições de aglutinar as forças de oposição em cima de propostas e de um ideal comum que é o de levar ao Senado teses que contemplem interesses das camadas populares com grandes contingentes da população alijados do mercado produtivo dominado por poucos, mas fortes grupos econômicos.     No Estado do agronegócios e considerado entre o mais “bolsonarista" do País – Mato Grosso -, isto porque, seus mandatários e principais representantes políticos são de partidos de direita (e muitos daqueles vistos como de centro também estão alinhados a Jair Bolsonaro), as forças de oposição a esse “status quo” dominante se articulam em busca da unidade.    O objetivo é eleger um candidato (a) para assumir a vaga aberta no Senado com a cassação do mandato de senadora da juíza aposentada Selma Rosane de Arruda, ex-filiada ao PSL e hoje no Podemos.   Pelo menos sete partidos, há dias, estão se movimentando para costurar essa convergência que pode desembocar no nome a ser definido pelo conjunto de legendas envolvidas na articulação que está avançada, mas, por questões estratégicas, vem agindo com discrição sem fazer "barulho".   O nome que aflorar como candidato deve estar comprometido com as pautas defendidas pelo grupo que tem matriz em políticas sociais e de valorização da classe trabalhadora, inclusive a que atua no serviço público.   De acordo com o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, presidente da direção estadual do Solidariedade, e um dos líderes dessa coalizão, a disputa pela vaga que se abre em Mato Grosso ao Senado, por se tratar de um pleito atípico (previsto para ocorrer em Abril deste ano), ou seja, no meio do calendário das eleições que escolherão prefeitos e vereadores em outubro próximo, deverá ter caráter nacionalizado, indo além de um enfrentamento eleitoral regional.   Na visão de Pátio, pelo fato de que partidos de oposição estão caminhando para um candidato representativo do grupo pode sinalizar, não só a Mato Grosso, mas ao País, tendências eleitorais que poderão se repetir em várias regiões nas disputas de 2020 e 2022.   “Está havendo uma nova realidade política se formando no Estado e no País,  o momento é de definição: de escolha de lado em que cada partido e grupo estará. Não existe hoje mais espaço para se ficar em cima do muro”, avalia Zé do Pátio.   “Mais do que simplesmente preencher uma vaga ao Senado, o que por si só já é importante, a eleição extemporânea, nas atuais circunstâncias do País, de polarização de ideias e propostas, adquire um contorno emblemático”, concordam os articuladores desse movimento suprapartidário.