Zé do Pátio destaca atuação da polícia que agiu rápido e identificou autores do assassinato de líder rural

Zé do Pátio destaca atuação da polícia que agiu rápido e identificou autores do assassinato de líder rural ZÉ
Redação   O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, respira mais aliviado com a notícia que a polícia de Mato Grosso agiu rápido e já identificou os assassinos do líder de trabalhadores rurais sem terra e presidente do PCdoB em Jaciara (a 143 km ao sul de Cuiabá), Afonso João Silva, 56, cuja morte ocorreu na noite da última sexta (14).   Tão logo recebeu a notícia do assassinato, o prefeito rondonopolitano se empenhou no sentido de cobrar esclarecimento do caso e, principalmente, a prisão dos autores e eventuais mandantes. Pátio enaltece a atuação das autoridades policiais que, imediatamente, passaram a diligenciar em busca de solução.    Como foi   Ele foi assassinado com 8 tiros no assentamento Renascer União da Vitória, localizado às margens da rodovia BR-364. O crime ocorreu na noite da última sexta (14).   "O secretário nos recebeu na hora quando soube desse crime. E a polícia já está em cima dos criminosos. Já sabe quem são, já sabe a casa deles, já tem todas as informações deles. Logo vão pegar esses criminosos que fizeram esse crime covarde contra um amigo pessoal, contra um homem íntegro que era o Afonso João da Silva", declarou Pátio em entrevista nesta quarta (19).    Pátio se refere ao secretário Alexandre Bustamente, da pasta estadual de Segurança Pública, procurado por ele.    Por sua vez, Bustamente confirma que é questão de tempo para os criminosos serem presos. "A gente vai levar as barras da Justiça os que fizeram esse crime bárbaro ".   Bustamente citou que conhecia muito bem Afonso, que era um grande parceiro seu desde que entrou na área de segurança no Estado. "Ele sempre foi um gladiador da luta, de trazer a frente social para a área de segurança. Acredito que num curto espaço de tempo as investigações vão dar respostas à sociedade das pessoas que cometeram esse bárbaro crime", completou.    Na noite do crime, vizinhos chegaram a ouvir um disparo e, em seguida o silêncio. Depois avisaram à família. Segundo Miranda Muniz, um dos dirigentes do PCdoB no Estado, havia uma disputa por uma área da União e que supostamente estava grilada pela Usina Pantanal, do Grupo Naoum. "Eu, particularmente, enquanto oficial de justiça federal, cheguei a ir no local para cumprir uma ordem de reintegração de posse, a qual não se concretizou por a empresa conseguiu suspender a reintegração na Justiça", comentou.