BATELADA: Com 12 candidatos ao Senado disputa será regionalizada em MT

BATELADA: Com 12 candidatos ao Senado disputa será regionalizada em MT urna
A briga por uma única vaga ao Senado tem uma dúzia de candidatos em MT – número nunca visto nesse tipo de pleito no Estado   Redação   Nunca em sua história, Mato Grosso contou com tantos candidatos para disputar uma única vaga ao Senado, no total de 12 nomes que vão concorrer na eleição suplementar prevista para o dia 26 de abril próximo.    A quantidade de nomes supera avaliações que calculavam que, ao final das convenções o resultado seria entre 5 a 7 candidatos.   O número exagerado de postulantes pode redundar, segundo analistas, na pulverização de votos - o que poderá garantir a eleição de um dos candidatos com votação estimada entre 180 mil a 250 mil votos.    Esse cálculo, além do número elevado de candidaturas, considera também projeções de que, nesse pleito suplementar, haverá uma abstenção elevada, o não comparecimento de eleitores às urnas, maior do que a verificada em eleições anteriores   Candidatos   Otaviano Pivetta (PDT), com apoio do MDB, Partido Verde, PCdoB e PSB.   Na quarta-feira (11), o DEM oficializou a candidatura do ex-senador Júlio Campos.    No mesmo dia, o Patriotas lançou como candidata a tenente-coronel Rúbia Fernanda.   O PSC lançou o nome do empresário Reinaldo Morais.      Já o Progressistas (Pros) lançou candidatura da superintendente do Procon estadual Gisela Simona.    Nesta quinta-feira (12), o PT oficializou o deputado estadual Valdir Barranco para disputar a cadeira de Selma.    Em Sinop, o PSDB lançou a candidatura do ex-deputado federal Nilson Leitão.    Ainda na quinta-feira (12), o ex-vice governador Carlos Fávaro (PSD) foi lançado ao Senado.    O PSOL lançou o procurador Mauro como candidato.   O partido Novo lançou Feliciano Azuaga.   O Podemos anunciou candidatura do deputado federal José Medeiros.   Já o PSL lançou candidatura do deputado estadual Elizeu Nascimento (DC).    Disputa    A eleição suplementar, marcada pelo TRE para ocorrer no dia 26 de abril, foi determinada após a cassação de Selma. Em dezembro do ano passado, ela foi cassada por prática de caixa dois e abuso de poder econômico.    O órgão estadual definiu o limite de gastos em R$ 3 milhões para a eleição.  O normativo foi publicado no Diário Eletrônico da Justiça desta quinta. Além dos valores máximos permitidos serem gastos pelas chapas concorrentes no pleito, foi estabelecido o limite de contratação de pessoal.   Segundo o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli, o limite de gastos já havia sido tratado pelo órgão eleitoral por meio da Resolução nº 2416, que trata da arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos e candidatos para a eleição suplementar para um cargo de senador e seus suplentes.