Redação   Em manchete estampada neste site, ontem (16), baseado em informações de fontes fidedignas, o PU deu em absoluta primeira mão que a eleição suplementar para preencher uma vaga ao Senado aberta com a cassação do mandato da juíza aposentada Selma Rosane, seria prorrogada.    Doze candidatos - o maior número de postulantes ao cargo na história de Mato Grosso – oficializaram, através de convenções realizadas no último dia 12, suas candidaturas à vaga senatorial.    O site informou com cerca de 36 horas de antecedência que a decisão de prorrogar o pleito era tida como certa na cúpula do Poder Judiciário, e que a única dúvida era quanto  a nova data para a eleição: se seria nos próximos 60 dias ou acoplada à disputa de outubro deste ano, quando serão eleitos prefeitos e vereadores.    Comfirmando a informação antecipada pelo PÁGINA ÚNICA, a presidente e Ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, acabou de publicar um despacho nesta terça-feira (17) determinando a suspensão da eleição suplementar ao Senado em Mato Grosso, prevista para ocorrer em 26 de abril de 2020. O motivo do adiamento é a “pandemia” do novo coronavirus (Covid-19).   “Determino a suspensão da realização da eleição para um cargo de Senador e respectivos suplentes no Estado de Mato Grosso – programada, conforme estabelece a Resolução do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, para ocorrer em 26 de abril de 2020 -, até nova deliberação sobre a matéria, quando será designada nova data, com a maior brevidade possível”, diz trecho do despacho.   Rosa Weber diz ainda em seu despacho que não descarta a possibilidade da eleição suplementar ao Senado ocorrer “simultaneamente às eleições municipais de 2020”, prevista para ocorrer em 4 de outubro deste ano.   FURO DE REPORTAGEM: Confira a matérua pubçl=icada ontem (16) por este site:   URNAS ABORTADAS: Eleições para o Senado deverão ser adiadas em MT; a dúvida é apenas sobre a nova data   REDAÇÃO   Já está praticamente definido na cúpula do Poder Judiciário brasileiro a necessidade de se adiar o pleito suplementar em Mato Grosso, previsto para o da 26 de abril e quando estará em disputa uma vaga ao Senado, inicialmente para ser disputada por 12 candidatos já aprovados em convenção de seus partidos.    A dúvida que ainda persiste, segundo fontes do Página Única, é quanto ao prazo para o adiamento: se será por 60 dias ou até outubro, coincidindo com as eleições para prefeito e vereadores.   O aparato judicial do país está sensível aos argumentos técnicos e sanitários do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal a dilatação do prazo de 26 de Abril para uma nova data mais à frente .   A preocupação de Mandetta é em função do alastramento do Coranavírus, cuja contenção exige o máximo de se evitar aglomerações, entre as quais a ensejada por campanhas eleitorais e o próprio pleito que reúne milhares de pessoas indo às urnas – o que implica, obviamente, em filas e ajuntamentos.