ACIDENTE DE PERCURSO: Com a prorrogação da eleição para o Senado, novas estratégias devem ser traçadas pelas forças que disputam a vaga de Selma

ACIDENTE DE PERCURSO: Com a prorrogação da eleição para o Senado, novas estratégias devem ser traçadas pelas forças que disputam a vaga de Selma tse
Redação   O anúncio do adiamento da eleição suplementar ao Senado prevista para ocorrer no próximo dia 26 de abril para uma data ainda a ser confirmada, feito nesta terça-feira pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, muda por completo a correlação de forças entre as 12 candidaturas que já se preparavam para disputar uma única vaga.   Uma nova configuração eleitoral, na qual não se  pode descartar desistências de candidaturas, deve  aflorar nesse cenário, pontuado por crise sanitária do coronavírus e econômica decorrente da pandemia que vem mexendo com as estruturas do país e culminou em Mato Grosso com a prorrogação da eleição suplementar para preenchimento da vaga da senadora cassada Selma Rosane de Arruda.    Esse pleito, agora com nova data para ser realizado, provavelmente em outubro coincidindo com as eleições municipais para prefeitos e vereadores, se diferenciava das disputas anteriores não só porque iria ocorrer fora do calendário eleitoral tradicional, mas, sobretudo, por conter uma quantidade de postulantes nunca vista em Mato Grosso em uma eleição  – exatamente uma dúzia de candidatos, entre eles duas mulheres, na briga por uma cadeira no Senado da República     A quantidade de nomes superou avaliações que calculavam que, ao final das convenções realizadas no último 12, o resultado seria entre 5 a 7 candidatos.   Diante dessa mudança de data, considerando o dinamismo que move a política, a especulação que surge é se esses 12 candidatos (as) manterão seus nomes até lá?    Candidatos   Júlio Campos (Dem);  Rúbia Fernanda (Patriota). Reinaldo Morais (PSC);   Gisela Simona (PROS);  Valdir Barranco (PT); Otaviano Pivetta (PDT); Nilson Leitão (PSDB);  Carlos Fávaro (PSD);  Procurador Mauro (PSOL); Feliciano Azuaga (NOVO); José Medeiros (PODEMOS); Elizeu Nascimento (DC).    Histórico   A eleição suplementar foi determinada pela Justiça Eleitoral após a cassação de Selma.    Em dezembro do ano passado, ela foi cassada por prática de caixa dois e abuso de poder econômico.    O órgão estadual definiu o limite de gastos em R$ 3 milhões para a eleição.    Além dos valores máximos permitidos serem gastos pelas chapas concorrentes no pleito, foi estabelecido o limite de contratação de pessoal.   Segundo o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli, o limite de gastos já havia sido tratado pelo órgão eleitoral por meio da Resolução nº 2416, que trata da arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos e candidatos para a eleição suplementar para um cargo de senador e seus suplentes.