Com medidas para evitar aglomerações, Cuiabá deve abrir o comércio em breve

 Com medidas para evitar aglomerações, Cuiabá deve abrir o comércio em breve cuiabá
Redação   A abertura gradativa do comércio deve se iniciar já no próximo dia 22 de abril.     A decisão é fruto de uma solicitação do presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão,  após reunião com os representantes da Fecomércio, FIEMT, Facmat, FCDL, CDL Cuiabá e ACC. Da reunião participaram também os vereadores Toninho de Souza, Orivaldo da Farmácia e Luis Cláudio.   Desde o dia 23 de março, quando o prefeito editou um decreto determinando o isolamento social e o fechamento de empresas que não estavam enquadradas como atividades essenciais, além de outras medidas, Misael tem se empenhado em ouvir os diversos setores da sociedade para que houvesse a construção de um consenso.    O presidente pontua que, embora os cuidados com a Saúde, diante do avanço da pandemia, sejam fundamentais, é preciso se preocupar também com a sobrevivência econômica da população. “Estas medidas são necessárias, mas precisamos pensar além. Precisamos lutar pela manutenção dos empregos e na própria sobrevivência das empresas”.   Além dos efeitos econômicos, medidas mais radicais do que o necessário podem, no entendimento de Misael, causar sérios problemas de saúde, sobretudo no campo da saúde mental.    Na reunião com o prefeito Emanuel Pinheiro para tratar da questão de reabertura das atividades econômicas, as entidades entregaram uma carta que sugerem diversas medidas de cuidado e prevenção, possibilitando equilibrar os cuidados com a doença e a atividade econômica da cidade. “Entre o que foi proposto temos horário reduzido da abertura das lojas e outras medidas que visem impedir aglomerações”.   Consta ainda retorno ao horário normal de funcionamento de supermercados; retorno ao horário normal de funcionamento das lojas de conveniências, mantido o sistema de pegue e leve; funcionamento normal de restaurantes com limite de capacidade em 50% ou que tenham no mínimo 1,5, metros de distância entre as mesas; colocar, com restrição de capacidade, pelo menos 50% da frota de ônibus municipal a fim de evitar aglomerações como aquelas que foram insistentemente noticiadas pela imprensa; permitir o funcionamento de feiras livres com o devido acompanhamento da fiscalização evitando aglomeração; difundir ampla campanha de comportamento das pessoas quando em situação de compras e, ou, uso de serviços; entre outros.