Redação Mesmo sem ser convocado, o prefeito Zé do Pátio (SD) foi à Câmara de Vereadores de Rondonópolis, espontaneamente, na semana passada, esclarecer a onda de boatos sobre compra do que seria de uma quantidade exorbitante de papel higiênico e toalhas de papel feita pela administração municipal e que virou alvo de acirrada exploração política. A aquisição ocorreu em caráter emergencial, com dispensa de licitação amparada em decreto federal e na legislação para compras, em casos como o da pandemia e quando a rede municipal de saúde tem seu fluxo de atendimento ampliado em excesso, além dos demais órgãos municipais que precisam manter estoques de material de higiene. Quantia menor Munido de documentos e tabelas de preços, inclusive dos mesmos produtos adquiridos por outras prefeituras, Pátio mostrou que o preço era compatível com o praticado no mercado e quanto a quantidade adquirida de papel higiênico, na realidade, foi cerca e 6% do total anunciado por adversários do prefeito e amplificado por determinados órgãos de Imprensa. Ou seja, a compra, empenhada e paga, foi em volume bem abaixo do que foi alardeado.  Na explicação aos vereadores, Zé do Pátio apontou as distorções nos valores e quantias do material adquirido como fruto da “maldade” de pessoas que não querem o bem da população rondonopolitana. Lembrou que sua historia na vida pública mostra que ele sempre primou pela ética e moralidade no trato de questões que envolvem dinheiro público, e questionou a atuação daqueles que se aproveitam de uma situação excepcional, como a da propagação do coronavírus, que se alastra pelo país, para fazer sensacionalismo e oposição político-partidária. “Jamais imaginava que isso pudesse ocorrer numa situação como a da pandemia”, disse. Responsabilização Na reunião, o prefeito disse que, diante dos ataques que ele e a gestão municipal estão sofrendo, irá responsabilizar os que se aproveitam da crise sanitária sobre eventuais danos à população caso faltem insumos indispensáveis para atender a demanda em áreas estratégicas, como a da saúde. O alerta do prefeito é em razão de que, a partir de agora, as compras para o setor, ainda que com necessidades emergenciais, serão feitas mediante processo licitatório, que podem demorar.