MPF averigua se o senador Carlos Fávaro fez gastos de campanha não declarados à Justiça Eleitoral

MPF averigua se o senador Carlos Fávaro fez gastos de campanha não declarados à Justiça Eleitoral
Redação Nem bem esquentou a vaga deixada pela ex-juíza Selma Rosane de Arruda (Podemos), cassada por caixa 2 na campanha eleitoral, o agora senador Carlos Fávaro (PSD), que ocupa provisoriamente a vaga, corre o risco de ter o mesmo destino de sua antecessora no cargo, ou seja, vir a ter o mandato também cassado por suposto gastos eleitorais não declarados em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral nas eleições de 2018. A suposta irregularidade eleitoral surgiu em decorrência de uma cobrança da Gráfica Print, que alega uma dívida de R$ 509 mil contraída por Fávaro relativa a serviços prestados ao senador que não teriam sido quitados, segundo afirma a empresa. Conforme declaração da gráfica, após “esforços para o recebimento amigável do crédito, inclusive com encaminhamento de nota extrajudicial, não resta alternativa a não ser o ajuizamento da presente execução de título extrajudicial”, aponta trecho da petição. A ação de execução para recebimento da suposta dívida, por sua vez, teria desencadeado um procedimento de averiguação do Ministério Público Federal (MPF). O órgão fiscalizador, de acordo com notícias veiculadas em diversos sites, está interessado em saber se existe mesmo a dívida e qual a origem do débito. Na hipótese que seja despesas não declaradas na eleição, o senador pode ser enquadrado em crime eleitoral, uma vez que o montante não teria sido declarado nos gastos totais. Outro lado A defesa do senador Carlos Fávaro informou que não pode comentar a denúncia, pois ainda não foi notificada pelo MPF sobre a abertura de qualquer inquérito.