REBULIÇO: Saída de Dilmar Dal Bosco da liderança de Mauro Mendes na AL pode ser o início de crise política no Dem

REBULIÇO: Saída de Dilmar Dal Bosco da liderança de Mauro Mendes na AL pode ser o início de crise política no Dem Dilmar Dal Bosco
Redação Na tarde desta quarta-feira, ocorreu o desfecho de um caso de insatisfação partidária protagonizado pelo deputado estadual Dilmar Dal Bosco, que há tempos vem alegando que se sente preterido no seu próprio partido, o Dem, que não o estaria apoiando em suas postulações. O episódio culminou com o parlamentar entregando a liderança do Governo na Assembleia Legislativa. Em seu pedido de desligamento do cargo, ele também requereu sua expulsão do DEM para não perder o mandato por infidelidade partidária. O caso está sendo visto como um princípio de crise política nas fileiras governistas. Segundo as informações, Dal Bosco estaria insatisfeito com o tratamento recebido pelo grupo governista. Oficialmente, ele alega que a decisão é “de cunho pessoal”. “Venho respeitosamente à presença de vossas senhorias ilustres membros requerer minha expulsão deste douto partido em caráter irrevogável e irretratável, o que faço por motivo de ordem pessoal”, diz trecho da carta de Dilmar encaminhada ao partido. Por conta da lei da fidelidade partidária, o deputado estadual corre o risco de perder o mandato se deixar a legenda por “vontade própria”. Se for expulso do partido, terá sua cadeira na Assembleia Legislativa preservada. Porém, o DEM não deve “facilitar” a saída do deputado. Pelo contrário, buscará o entendimento para ele permanecer na sigla. Nesta quinta-feira, deve ocorrer uma reunião no Palácio Paiaguás entre as principais lideranças do partido para tentar convencer o parlamentar a seguir no partido e dando respaldo ao Governo na Assembleia Legislativa. “Ele tem respeito das bases, foi presidente do diretório em momento difícil para o DEM. Ele assumiu e reestruturou o partido. A saída dele seria muito ruim, um verdadeiro desastre”, afirmou o ex-governador Júlio Campos. Nos bastidores, a informação é de que Dilmar estava insatisfeito desde a eleição da Mesa Diretora da Assembleia. Ele pleiteava um cargo na Mesa e não recebeu apoio, nem do partido, nem do Palácio Paiaguás.