BOA PERGUNTA: Por que em Rondonópolis não falta água e em Várzea Grande impera a crise de abastecimento?
BOA PERGUNTA: Por que em Rondonópolis não falta água e em Várzea Grande impera a crise de abastecimento?
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10/11/2021 - 05:36
saneamento
“A imprensa mato-grossense bem que poderia questionar por que em Rondonópolis o sistema de água e esgotamento sanitário funciona com níveis de excelência e qualidade reconhecidas e em Várzea Grande é um caos, se em ambas cidades o sistema é administrado por empresas públicas municipais?”
A crônica falta de água em Várzea Grande, onde se avolumam queixas e reclamações da população contra a crise no abastecimento, o que enseja a proliferação no município de uma rendosa “indústria de venda de água em caminhões-pipas”, é um dos fatos que levam ao lançamento do desafio.
E da sugestão para que os órgãos de fiscalização e controle investiguem os reais motivos que podem estar por trás, impedindo que a empresa local de água não resolva, em definitivo, pondo fim ao escândalo das torneiras e caixas de água secas que vicejam em Várzea Grande.
A indagação é do consultor Sidnei Pretto, que lança o desafio como uma pauta para a mídia. E o próprio Pretto dá algumas pistas para responder a questão.
Segundo ele, em Rondonópolis, principalmente nas três gestões do prefeito José Carlos do Pátio, o serviço público vem sendo priorizado com investimentos e uma diretriz firme que impede que o órgão municipal seja transformado em cabide de empregos e instrumento de barganhas políticas, mas sim tenha seus recursos aplicados com lisura e transparência.
Sidnei menciona o fato que o resultado dessa questão de foco, no zelo com a gestão levaram a Sanear – empresa rondonopolitana – a chegar atualmente, em um espaço de menos de 10 anos, com quase 100% da malha urbana atendida com redes de água potável, além de que os serviços de esgotos e tratamento também estão próximos de serem universalizados naquela cidade.
"A diferença pode estar no modelo", define.