NÃO AOS ATENTADOS: 9 em cada 10 brasileiros são contra tentativa de golpe de 8/1 articulada por bolsonaristas, aponta pesquisa

NÃO AOS ATENTADOS: 9 em cada 10 brasileiros são contra tentativa de golpe de 8/1 articulada por bolsonaristas, aponta pesquisa
Comentário da Redação tendo como base de análise pesquisa Quaest Foto reprodução de bando bolsonarista durante invasão das sedes dos poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 8/1 do ano passado; lembrar dessa data infeliz reforça a lembrança do povo brasileiro para esse tipo de ato antidemocrático não ocorra mais. A parcela de tresloucados que seguem Jair Bolsonaro voltou aos 10% tradicionais da extrema-direita e a tendência é que até as eleições esse contigente se reflita nas urnas nas eleições deste 2024, reduzindo a margem de votos de candidatos/candidatas que disputarão eleições municipais apoiados pelo capitão que eles endeusam como "mito",  que está ficando cada vez mais de "pés de barro". O preço do leite longa vida, que hoje custa em torno de R$ 4,00 o litro e que antes no governo bolsonarista se pagava entre R$ 10,00 a 12,OO vai impactar nas urnas. O mesmo acontecendo com o óleo de cozinha, que chegou a custar entre R$ 12,00 e 13,00 e hoje está abaixo de R5 5,00. Idem o preço da carne que teve redução de mais R$ 50 no preço do quilo e até mais. Pelos resultados econômicos e sociais positivos que a atual gestão já mostra e tendem a melhorar no decorrer de 2024, apenas em estados onde o bolsonarismo é visto como forte, a exemplo de Mato Grosso, entre poucos outros, é que candidatos desse grupo extremista terão mais chances de se eleger ou reeleger. Mais informações: A margem de erro da pesquisa Quaest é de 2,2 % e o nível de confiança é de 95%. Desde quando aconteceram os atos terroristas, o percentual de pessoas que podem ser consideradas apoiadoras ou simpáticas da tentatva golpista oscilou entre 4% a 6% que não quiseram ou não souberam respomder, Veja pesquisa Passado um ano dos atos que culminaram na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, a esmagadora maioria dos eleitores brasileiros desaprova o episódio ocorrido em 8 de janeiro de 2022, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo (7). De acordo com o levantamento, 89% dos entrevistados disseram repudiar as cenas observadas naquela data. O contingente é um pouco menor do que o verificado em fevereiro do ano passado (94%), ainda no calor dos acontecimentos. De lá para cá, o percentual de eleitores que dizem aprovar as inéditas invasões oscilou de 4% para 6% – dentro do limite da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais. Segundo o levantamento, a aprovação aos atos é maior entre os eleitores da região Sul (9%), com renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (7%), que votaram em Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições presidenciais (11%) e que avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de forma negativa (13%).    Já a desaprovação é maior entre eleitores do Nordeste (91%), com nível de escolaridade a partir do Ensino Superior incompleto (91%), renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos (91%), que declaram voto em Lula (94%) e que avaliam positivamente a atual administração (93%). Em todos os recortes do eleitorado oferecidos pela Genial/Quaest, os percentuais de desaprovação aos atos sofreram uma queda, ainda que em muitos casos dentro da margem. Já no caso da aprovação permaneceram estáveis apenas os percentuais para eleitores do Centro-Oeste/Norte (6%), com renda familiar superior a 5 salários (5%). As flutuações nos números, porém, não representam uma mudança de paradigma. “A rejeição aos atos do 8/1 mostra a resistência da democracia brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, ressalta o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. Embora reconheça semelhanças entre o 8 de Janeiro e a invasão ao Capitólio, sede do Congresso nos Estados Unidos, Nunes destaca que o caso brasileiro marca maior resiliência do repúdio aos atos sob o efeito da passagem do tempo. “Dados de pesquisas YouGov mostram que em janeiro de 2021, logo depois da invasão do Capitólio, 9% dos americanos aprovavam fortemente os atentados (no Brasil foram 4%). Em janeiro de 2022, um ano depois, esse percentual passou para 14% (no Brasil, chegou a 6%, menos da metade), e em janeiro de 2023 chegou a 20%. Só entre os eleitores republicanos, 32% apoiavam a invasão que tentou impedir a confirmação de Joe Biden como presidente dois anos depois”, compara. Autor do livro “Biografia do abismo – como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil”, escrito em parceria com o jornalista e analista político Thomas Traumann, o especialista pontua que as narrativas em torno dos atos nos Estados Unidos foram mais partidarizadas do que no Brasil. Segundo a Genial/Quaest, em um intervalo de pouco menos e um ano, caiu de 51% para 47% o percentual de eleitores que entendem que Bolsonaro teve algum tipo de influência sobre os atos de 8 de janeiro. Já o grupo dos que pensam o contrário subiu de 38% para 43%. No caso de eleitores da região Sul, com nível de escolaridade e renda mais elevados e avaliação negativa do atual governo, a defesa a Bolsonaro é majoritária. O levantamento também mostrou que, no mesmo período, caiu de 42% para 37% o percentual de entrevistados que entendem que os participantes das invasões em Brasília representam os eleitores de Bolsonaro. Por outro lado, passou de 49% para 51% grupo daqueles que os veem como radicais alheios ao bolsonarismo. Entre os que dizem ter votado em Lula no segundo turno, 59% associam os participantes dos atos ao eleitorado de Bolsonaro. Já entre aqueles que apoiaram a reeleição de Bolsonaro, 81% entendem o contrário. A Genial/Quaest ouviu 2.012 brasileiros em idade para votar, residentes das 5 as regiões, entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2023. O nível de confiança do levantamento é de 95% – o que significa dizer que, se ele tivesse sido realizado mais de uma vez dentro de condições e período de coleta idênticos, esta seria a probabilidade de o resultado se repetir dentro do limite da margem de erro.