Sergio Ricardo lidera vistoria no São Benedito e constata que dívidas não foram pagas por falta de documentação

Sergio Ricardo lidera vistoria no São Benedito e constata que dívidas não foram pagas por falta de documentação Hospital S.Benedito
Redação Tribunal de Contas do Estado (TCE), através do seu presidente Sergio Ricardo, acompanhado do conselheiro Guilherme Maluf, comandou uma vistoria no Hospital Municipal São Benedito, pertencente à rede de Saúde de Cuiabá, na manhã desta quinta-feira, 8. De acordo com os conselheiros, a intervenção do Estado na saúde cuiabana não pagou despesas referentes a novembro e dezembro. No entanto, não houve dolo ou má-fé. “Não havia fatura, não havia a nota, não havia o empenho, não tem como pagar nenhuma nota sem empenho”. De acordo com a legislação que rege aquisições, compras, enfim, despesas, o pagamento deve ser precedido do empenho prévio. “Não houve nada de errado, a quitação dos débitos não poderia ser feita”, resumiram. No entanto, o conselheiro Sergio Ricardo explicou que a falta dos repasses prejudicou a retomada da gestão Municipal de Cuiabá. A cardiologia do São Benedito parou de funcionar devido à falta de recursos para pagar a empresa que prestava o serviço. Mas o Governo do Estado não tem mais responsabilidades com os repasses do hospital mesmo deixando dividas de dois meses. Questionado sobre a quem cabe essa responsabilidade, Ricardo se limitou a dizer que se reunirá com a Prefeitura mais tarde para tratar do assunto. Guilherme Maluf apontou que a ortopedia e a neurologia foram retiradas do hospital e transferidas para outras unidades de atendimento. “Óbvio que tem algumas soluções que estão travadas, como a questão da cardiologia, que é um dos focos que nós vamos tentar destravar. A neurologia e ortopedia foram tiradas daqui e foram levadas para outra instituição, certo? Então essa questão da regulação é um dos focos que nós entendemos hoje que tenha que ser revistas, porque a cardiologia está travada”, explicou. Maluf afirmou que os técnicos vão continuar no hospital até o final do mês para identificar as dificuldades do estabelecimento hospitalar. Com os levantamentos, o TCE saberá se o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) está sendo cumprido ou não para buscar uma flexibilização e destravar a Saúde de Cuiabá.