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Wilson rebate críticas do comandante da PM: "respondo com trabalho"
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16/03/2024 - 13:02
Reprodução
O deputado estadual Wilson Santos (PSD) comentou nessa sexta-feira, 15 de março, que não irá entrar em uma discussão com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, que chamou políticos de “oportunistas e demagogos” por defenderem as famílias que ocuparam a área conhecida como Brasil 21, no Contorno Leste, em Cuiabá.
Apesar de o coronel não citar nomes, foram os deputados Wilson Santos e Valdir Barranco (PT) que compareceram ao local na última segunda-feira, 11 de março, quanto a Polícia Militar iniciou a desocupação da área e entrou em confronto com os moradores.
“Essa é uma luta minha, é antiga. [...]. Ele sabe disso. Em abril de 1988, eu estava nesse mesmo lado, lutando para nascer um bairro que hoje é o Jardim Vitória, Jardim Florianópolis, Novo Paraíso 2, Renascer, Ubirajara, Colorado, Novo Colorado, Jardim Liberdade, Novo Milênio, Doutor Fábio I e II, Altos da Serra I e II. É lei de minha autoria e também lutei fisicamente para o nascimento do Jardim 1º de Março, Nova Conquista, João Bosco Pinheiro, enfim... São quase 30 bairros que eu participei, com muito orgulho, do nascimento dessas comunidades e da fundação dessas comunidades”, pontuou o parlamentar.
O deputado afirmou ainda que sempre se pautou pela legalidade, fazendo com que os proprietários dessas áreas fossem indenizados, seja pelo Estado ou pela Prefeitura.
“Respeitando o direito de propriedade, porque eram áreas abandonadas, que sequer os proprietários pagavam IPTU e que não cumpriam a sua função social. Tanto é que elas foram ocupadas e transformaram-se em bairros, em cidades onde vivem trabalhadores, estudantes, enfim, ajudou a crescer", afirmou.
"Eu, sempre tenho ouvido comentários do comandante da PM, nunca respondo. Eu respondo com trabalho. Enquanto eu tiver vida, eu lutarei de todas as formas para que o mais humilde, para que o pobre tenha um pedacinho de terra [...] e nós vamos encontrar uma solução, sim”, emendou.
Wilson defendeu que o Governo do Estado e o Governo Federal devem garantir moradia para as famílias vulneráveis que ocupavam aquela área, por meio de seus projetos habitacionais.
“O Governo Federal trouxe de volta o programa Minha Casa, Minha Vida, o Governo do Estado lançou o Ser Família Habitação. Então, começaram a surgir luzes, que há pouco não tinha”, concluiu.