RedaçãoA pedido do próprio ex-governador, que fez questão de ser ouvido, Silval Barbosa chegou à Controladoria Geral do Estado (CGE) na tarde desta segunda-feira (15), acompanhado apenas por seu advogado, Leo Catalá,  e se recusou a falar com os repórteres que estavam de plantão na sede do órgãoEle se prontificou a prestar esclarecimentos sobre fraudes em incentivos fiscais, desvios de recursos públicos e contratos ilícitos entre estado e empresas. Sua presença espontânea na CGE faz parte de um procedimento investigatório que tramita em sigilo na controladoria e pretende auxiliar os trabalhos que já vêm sendo realizados por auditores responsáveis pelos diversos processos administrativos instaurados para apurar eventuais prejuízos aos cofres públicos por atos registrados na gestão dele.Ele será ouvido de hoje até quinta-feira, no período da tarde, pela secretária adjunta da CGE, Cristiane Laura de Souza, e pela Coordenadora de Corregedoria de Processos Contra Empresas, Nilva Izabel da Rosa. O ex-governador deve esclarecer pagamentos de precatórios, concessão de benefícios fiscais, contratos administrativos e convênios firmados entre integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN), operadores financeiros e pessoas físicas e jurídicas que mantinham, ou não, relação com o governo.O depoimento faz parte das declarações feitas no acordo de colaboração,que fechou em julho de 2017 com a Procuradoria-Geral da República (PGR), e foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.