Para ficar mais “parecido” ainda com Donald Trump, que colocou filhos de imigrantes ilegais nos Estados Unidos aprisionados em jaulas e chocou o mundo, ao separar crianças, inclusive bebês de colo de suas mães e pais, só falta a Jair Bolsonaro – que costuma ser comparado ao presidente dos EUA, conforme gostam de fazer seus seguidores – discursar em defesa dessa medida cruel, segregracionista, desumana, adotada pelo “bolsonaro” norte-americano.Em comum, ambos já têm o perfil ideológico de serem de extrema-direita! Com uma visão distorcida e na contramão de princípios democráticos, o ex-capitão vem crescendo nas pesquisas e pode se eleger presidente do Brasil, sem ter nenhuma plataforma político-administrativa para colocar a nação no rumo do desenvolvimento econômico-social e no caminho das democracias modernas. Ao contrário, suas propostas e ideologia, que o presidenciável da “direitona” deixa à mostra em sua trajetória, são ideias carregadas de preconceitos e ódio de classes. A exemplo da maneira que ele trata quilombolas, índios e todas as minorias e os movimentos sociais em geral, além de discriminar mulheres, inclusive quanto a capacidade destas para exercer funções no mercado de trabalho.Além de que, com quase três décadas de mandatos parlamentares não tenha produzido projetos de relevância para o país ou o Estado – o Rio de Janeiro – que é seu “berço” eleitoral de origem!Sobra a comparação, aliás, com tudo de ruim que o extremista do lado de lá possui. Com uma diferença: lá, as instituições são fortes e consolidadas, a opinião pública – ou seja, a maioria das pessoas – tem peso e influência! Tanto assim, que Trump, criticado até pela esposa, voltou atrás em sua decisão “hitlerista” de manter crianças enjauladas, em locais que lembram campos de concentração, e separadas de seus pais.