Samantha nega travar projetos de vereador e diz que Jeferson optou por atacar em plenário

Samantha nega travar projetos de vereador e diz que Jeferson optou por atacar em plenário
A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara de Cuiabá, vereadora Samantha Iris (PL), rebateu as acusações feitas pelo vereador Jeferson Siqueira (PSD), que afirmou que seus projetos estariam sendo deliberadamente atrasados na comissão por conta de sua postura de oposição ao prefeito Abilio Brunini (PL), marido de Samantha. Segundo a parlamentar, todos os projetos que tramitam na comissão seguem os prazos regimentais, sem distinção de autoria ou posição política. “Os projetos dele e de todos os vereadores estão dentro do prazo. O mais interessante é que, como eu falei para ele, ele sabe que eu sou presidente da CCJ, mas nunca veio a mim solicitar nenhum posicionamento a respeito dos projetos dele”, afirmou.   Samantha explicou que há diferentes tipos de projetos e que, naturalmente, aqueles considerados “padrão” – como os de decreto legislativo para nomeação de ruas – são analisados com mais agilidade por apresentarem menor complexidade jurídica.   “Apenas um projeto que ele reclamou, sobre pátio de apreensão de veículos, foi considerado inconstitucional. Apesar de ter uma iniciativa interessante, da forma como foi apresentado, ficou incompatível com as normas legais”, explicou a vereadora. Ela também ressaltou que os projetos de Jeferson têm seguido o trâmite normal e que, inclusive, um dos textos foi apreciado recentemente pela comissão, com parecer pela rejeição. “A gente sempre busca aguardar quando o parecer é pela rejeição, para que o vereador tenha chance de revisar o texto. Ele poderia ter conversado com a gente da comissão, buscado uma alternativa para tornar o projeto viável. Mas preferiu ir ao plenário fazer uma acusação que não havia discutido comigo antes. Foi uma escolha dele”, criticou. Samantha disse ainda que parece ser um tipo de “perseguição” por ela ser esposa do prefeito, mas ressaltou que atua de forma independente na Câmara. “Ele esquece que dentro da câmara eu sou vereadora e quer tratar a minha situação como a situação que ele trata o Executivo e não é bem assim. Aqui eu sou vereadora como todos os outros, eu respeito todos os processos e esse é meu papel, meu dever e estou aqui à disposição, como já falei para ele, para tratar sobre qualquer projeto que está lá. Outros vereadores que também têm essa posição de independência, de oposição do Abilio, os projetos passam normalmente, mas ele decidiu tomar esse caminho então é uma escolha dele”, concluiu.