Max Russi defende apuração do TCE e descarta CPI imediata sobre empréstimos consignados

Max Russi defende apuração do TCE e descarta CPI imediata sobre empréstimos consignados
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (28) que não há, por ora, previsão para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com foco nas denúncias envolvendo empréstimos consignados de servidores estaduais. Segundo o parlamentar, o momento é de aguardar os desdobramentos das investigações que já estão em andamento no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O órgão abriu uma mesa técnica para apurar as possíveis irregularidades, como descontos indevidos, contratos não formalizados e divergências nos valores liberados. “A CPI é uma possibilidade futura, mas neste momento confiamos no trabalho técnico do TCE”, disse Max, que também declarou apoio à proposta do presidente da Corte, conselheiro Sérgio Ricardo, para revisar o decreto estadual que regula o sistema e estabelecer um teto para as operações. A polêmica ganhou novo capítulo nesta quarta com a suspensão imediata dos descontos relacionados à empresa Capital Consig. A medida foi determinada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), após o Procon-MT apontar irregularidades. Max Russi também defendeu o afastamento do secretário da Seplag, Basílio Bezerra, da condução direta das apurações. “Não é adequado que a investigação seja liderada por quem já integra a gestão do sistema. Isso compromete a credibilidade”, destacou. O presidente da ALMT não descartou totalmente a CPI. Caso o TCE não apresente avanços concretos, o Parlamento poderá avançar com a instalação da comissão para aprofundar as investigações sobre os consignados dos servidores públicos estaduais.