Diretório do PL em Canarana inicia processo de expulsão de vereador suspeito de estupro de vulnerável

Diretório do PL em Canarana inicia processo de expulsão de vereador suspeito de estupro de vulnerável
A presidente do PL em Canarana (642 km de Cuiabá), Claudia Gervazoni, afirmou que o diretório instaurou o processo disciplinar para a expulsão do vereador suspeito de estupro de vulnerável, Thiago Bitencourt. Embora a maior parte dos bolsonaristas sejam favoráveis a desfiliação do vereador, o partido é obrigado a cumprir o rito. Gervazoni explicou que a próxima etapa é notificar o advogado de Thiago, que irá representá-lo, apresentando a defesa do vereador no Conselho de Ética do PL.  "O diretório municipal tomou todas as medidas administrativas cabíveis para instauração do processo disciplinar contra o vereador Thiago. O processo administrativo cabível ao caso para expulsão já foi instaurado, temos prazos e o advogado dele será notificado", falou Claudia Gervazoni ao HNT.  Thiago Bitencourt é sobrinho de consideração do presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, que, ao tomar conhecimento da prisão do vereador, decidiu suspendê-lo do PL, o afastando até que a investigação fosse concluída.    O caso ganhou repercussão nacional, provocando a manifestação da ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, que tem como uma das suas bandeiras a luta contra o abuso infantil. Michelle pediu a expulsão de Thiago, gerando um "efeito dominó" no partido, dando início a uma sequência de declarações Brasil afora pressionando o PL em MT a excluir o vereador.  Ananias não interferiu, dando espaço para Claudia Gervazoni cumprir com as orientações da nacional. No mesmo dia, a presidente do PL em Canarana anunciou a expulsão que deve seguir os termos da legislação eleitoral, dando a oportunidade a "ampla defesa e contraditório".   Além da desfiliação forçada, os parlamentares do PL passaram a defender punição severa, caso o vereador seja condenado, com pena de morte ou prisão perpétua, e castração química. No entanto, nenhuma dessas condenações está prevista no Código Penal brasileiro.