Coisa feia!  Primária, até, pela tendenciosidade escancarada! O que leva muitas pessoas a questionarem a existência no mercado de determinados institutos, sem que recaia nenhuma punição de ordem legal sobre eles, tentando induzir os eleitores, através de “pesquisas” manipuladas ?   Cujas previsões de intenção de votos erram em margens muito acima da média de 3% a 5%, um pouco mais, um pouco menos,, do número previsto e considerado aceitável nessas estimativas.   Em Mato Grosso um desses casos clamorosos é o de certa pesquisa, divulgada já na véspera das eleições e que apontava a juíza aposentada Selma Rosane de Arruda (PSL), eleita senadora neste domingo (7), como “empatada” com o seu concorrente Nilson Leitão (PSDB).   A dita cuja pesquisa, propositalmente ou por absoluta falta de qualquer critério técnico, não conseguiu (ou não era essa a sua intenção?) detectar que Selma já estava, àquela altura, distanciada na liderança pela disputa de uma das duas vagas ao Senado.   Mas, as urnas, que são fatais, registraram que ela obteve 24,65% dos votos, foi a mais votada no Estado, enquanto Leitão conseguiu atingir cerca de 12 % - ou seja, a metade dos votos da juíza.   Já a segunda vaga para senador acabou ficando com Jayme Campos, eleito com pouco mais de 17%. E aí houve uma surpresa, tendo em vista que em todas as pesquisas publicadas em Mato Grosso, inclusive por institutos nacionais de renome, como Ibope, ele era colocado como o mais votado!   No entanto, segundo se comenta nos bastidores políticos, levantamentos para consumo interno e orientação da campanha de Selma, coordenados pelo jornalista e marqueteiro Kleber Lima, já vinham mostrando a candidata do PSL na dianteira sobre todos os demais concorrentes, entre os quais nomes tradicionais da política estadual.   As urnas não mentem!