A investigação sobre a morte de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrou novos elementos com a divulgação de um vídeo que registra a mulher caminhando pelo campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) na tarde do dia 23 de julho, um dia antes de seu corpo ser encontrado em uma estrutura abandonada da instituição.
Nas imagens, captadas por câmeras de segurança, Solange aparece vestindo a mesma camisa vermelha, bermuda e carregando uma bolsa, item que desapareceu e até agora não foi localizado pelas autoridades. Ela circulava próxima ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais, em uma área com pouca movimentação, já que o período letivo havia terminado.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa, segue investigando o caso com base em duas linhas principais: homicídio com possível violência sexual ou latrocínio. O delegado responsável pelo inquérito acredita que o crime pode ter sido cometido por mais de uma pessoa, mas até o momento nenhum suspeito foi identificado ou preso.
Familiares da vítima relataram que Solange sofria de esquizofrenia, uma informação que está sendo considerada nas investigações para entender as circunstâncias que a levaram a circular sozinha pelo campus, onde não possuía vínculo acadêmico oficial.
O local onde o corpo foi encontrado é conhecido por ser frequentado por usuários de drogas. No cômodo abandonado, foram encontradas diversas embalagens de entorpecentes. A perícia técnica confirmou que a causa da morte foi asfixia por compressão cervical.
A delegacia mantém o inquérito em sigilo, realizando análise detalhada das imagens, depoimentos e laudos periciais, aguardando ainda o resultado do exame necroscópico complementar para concluir o inquérito.
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