Conforme o ESTADÃO, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai assumir as investigações sobre o desvio de R$ 21 milhões da conta única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso por conta de envolvimento de servidores com prerrogativa de foro privilegiado, como juízes e desembargadores.
Com isso, a investigação não pode ser feita pelo tribunal em nível de estado, o processo terá que ser conduzido pela esfera federal.
O esquema foi revelado nesta quarta-feira(30) na Operação da Polícia Civil denominada Sepulcro Caiado com mandados autorizados pelo juiz Moacir Rogério Tortato, no dia 23 de julho, dois dias antes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizar vistoria surpresa no TJ.
Os alvos foram empresários, advogados e servidores do Judiciário. A polícia procura 10 alvos que estão foragidos desde ontem.
Um dos alvos foi o empresário João Gustavo Ricci Volpato, suspeito de ser o chefe do esquema. Ele foi preso ontem e é genro do desembargador Rubens de Oliveira, ex-presidente da Corte estadual que em nota ao ESTADÃO não quis se manifestar. A citação ao nome do magistrado levou o STJ a assumir o controle da investigação.
Outro alvo foi a filha do desembargador, Flávia de Oliveira Santos Volpato, casada com João Gustavo.
O TJMT disse em nota que "repudia veementemente qualquer prática que atente contra a integridade institucional e o interesse público".(COM ESTADÃO)
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