Dono da Quebrada consegue prisão domiciliar

Dono da Quebrada consegue prisão domiciliar REPRODUÇÃO

O empresário Sebastião Lauze Queiroz de Amorim, conhecido como "Dono da Quebrada", teve a prisão preventiva em domiciliar pela Justiça.

Ele é alvo da Operação Ludus Sórdidus (Jogo Sujo), deflagrada pela Polícia Civil, na quinta-feira (21), para desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas jogos de azar, estelionato e lavagem de dinheiro.

A decisão é do juiz Moacir Rogério Tortato e foi anunciada durante audiência de custódia. O Dono da Quebrada é acusado de liderar a organização criminosa e foi alvo de mandados de busca e apreensão e prisão preventiva no âmbito da Operação.

Embora o magistrado tenha considerado que permanecem válidos os fundamentos da prisão preventiva, o relatório médico apresentado apontou que o custodiado sofre de cardiopatia grave, entupimento arterial e risco iminente de infarto.

Essas condições, segundo a decisão do juiz, tornam o ambiente prisional inadequado para o tratamento de saúde necessário.

A prisão preventiva foi substituída por prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

O juiz também autorizou que Sebastião Lauze compareça ao velório e sepultamento do irmão, estabelecendo que a tornozeleira eletrônica seja instalada na próxima segunda-feira, dia 25 de agosto de 2025.

O irmão do Dono da Quebrada, João Bosco Queiroz de Amorim, também foi alvo da Operação.

Ele era considerado o braço-direito da organização criminosa, mas morreu após confronto com a Polícia.

Ele reagiu a investida dos agentes que buscavam cumprir os mandados expedidos no âmbito da Operação.

Assim como o irmão, João Bosco também era alvo de prisão preventiva e busca e apreensão.

Apontado como o principal líder da organização criminosa, Sebastião Lauze usava sua posição de presidente do SN Futebol Clube, time amador de Cuiabá, e a fachada de ações sociais em bairros como Osmar Cabral e Jardim Liberdade para ampliar o domínio do grupo.

Segundo as investigações, ele lucrava com o tráfico de drogas, golpes em plataformas de venda online e recebia ainda 10% dos rendimentos de apostas ilegais.

A Operação Ludus Sórdidus, deflagrada pela Polícia Civil, investiga um esquema de supostas fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro ligado ao setor de jogos e apostas em Mato Grosso.

 

(COM DIÁRIO DE CUIABÁ)