Polícia Civil trabalha com a hipótese de que a motivação do crime da personal seja por uma disputa judicial

Polícia Civil trabalha com a hipótese de que a motivação do crime da personal seja por uma disputa judicial REPRODUÇÃO

A investigação sobre o assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, em Várzea Grande, ganhou novos elementos que reforçam a suspeita de que o crime foi uma execução. O principal investigado, o policial militar Raylton Mourão, e sua esposa, Aline Valando Kounz, tiveram a prisão decretada e são considerados foragidos.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que a motivação do crime foi uma disputa judicial.

Imagens de câmeras de segurança mostram o policial militar em atitude suspeita. Por volta das 3h28, ele deixa sua residência em uma motocicleta com características semelhantes à usada no assassinato. Pouco mais de três horas depois, às 6h50, ele retorna a pé para a casa, sem o veículo.

Outras imagens obtidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelam que dois homens em uma moto monitoraram a rotina de Rozeli entre as 4h e 6h20. O assassinato ocorreu às 6h25, quando um dos homens desceu da moto e atirou seis vezes contra a vítima, que estava em seu carro.

As investigações apontam que a personal trainer havia entrado com uma ação judicial de R$ 24 mil contra o casal por causa de um acidente de trânsito.

O processo, movido para cobrir os prejuízos e o conserto de seu carro, estava em andamento. O PM não compareceu à audiência de instrução, que ocorreu dias antes da morte de Rozeli.

A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca na casa do casal, mas eles já não estavam no local. Na residência, os investigadores apreenderam a arma e a carteira funcional do PM, além de um capacete semelhante ao usado pelo atirador. Também foi constatado que o sistema de gravação de imagens da casa havia sido removido.

Além da investigação do homicídio, a polícia identificou irregularidades na empresa do casal, que não possui CNPJ ativo. Desde a data do crime, o PM não se apresentou ao 1º Batalhão da Polícia Militar, onde é lotado. A Corregedoria da corporação abriu um procedimento administrativo para investigar a conduta de Raylton, que já era investigado por outro crime.

(COM ÚNICA NEWS)