O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que o Governo está acompanhando as tratativas para o leilão do prédio da Santa Casa, mas não afirmou se irá ofertar um lance para a compra do imóvel. O imóvel está bloqueado na Justiça para quitar dívidas trabalhistas do hospital, inicialmente estimadas em cerca de R$ 48 milhões.
O imóvel é avaliado em R$ 78 milhões, mas a primeira etapa do leilão estabeleceu lance mínimo de 70% do valor de avaliação, isto é R$ 54 milhões, porém não houve interessados. Na próxima tentativa, o lance inicial é de R$ 39,1 milhões (50% do valor avaliado). O prazo para enviar propostas é até a próxima terça-feira (21).
“O governo está acompanhando. O governo tem as suas estratégias e estratégia é algo que a gente não divulga, se não, não vira estratégia. O governo sempre tem uma estratégia para implementar nas coisas importantes para a sociedade. Eu sempre disse isso e vamos preservar isso”, disse o chefe do Executivo.
Atualmente, a Santa Casa está sob intervenção judicial, sendo administrada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), responsável por destinar os recursos do aluguel pagos pelo Governo do Estado para o pagamento das dívidas trabalhistas da instituição, que somam cerca de R$ 48 milhões.
O Hospital Santa Casa é administrado pelo Governo desde 2019, quando o hospital enfrentava dificuldades financeiras, que teria provocado o fechamento do hospital naquela ocasião por cerca de dois meses naquela época. Atualmente, o governo paga aluguel para usar o prédio e esse recurso é destinado para a Justiça do Trabalho pagar os trabalhadores.
Porém, com a inauguração do Hospital Central prevista para este ano, o governo já disse que pretende encerrar as atividades na Santa Casa e passar parte dos serviços para o Hospital Central, no Centro Político Administrativo. Outros serviços também seriam distribuídos para outras unidades. Mas, ainda não há uma definição final sobre o destino da Santa Casa.
Diversas lideranças, como deputados, o Tribunal de Contas do Estado, dentre outros, defendem a continuidade dos serviços.
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