CUSTOU, MAS CAIU A FICHA: Teté Bezerra estava “sobrando” na equipe de Bolsonaro e esvaziada nas funções pediu demissão do cargo de presidente da Embratur

CUSTOU, MAS CAIU A FICHA: Teté Bezerra estava “sobrando” na equipe de Bolsonaro e esvaziada nas funções pediu demissão do cargo de presidente da Embratur TETÉ
REDAÇÃO   Na prática, ela já estava  “sobrando” na equipe bolsonarista e era para ter deixado o cargo de presidente da Embratur logo nos primeiros dias do atual governo, sem precisar passar pelos constrangimentos de ser ignorada nos últimos dias com demissões de pessoas da sua equipe sem que fosse previamente informada. Somente nesta quinta-feira (28), prestes a completar três meses de gestão bolsonarista assumir é que a ex-deputada Teté Bezerra (MDB), que vinha comandando a Embratur desde o governo do ex-presidente Temer,  entregou a sua carta de demissão ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Segundo informou a empresa, a troca no comando já estava prevista. Teté é casada com o também ex-deputado federal Carlos Bezerra e havia sido nomeada no cargo em maio do ano passado, ainda durante o governo de Michel Temer. Teté soube da saída de diretores pelo "Diário Oficial". Marcelo Álvaro é filiado ao PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e é o único parlamentar do partido ocupando cargo de ministro Esplanada dos Ministérios. Já o MDB não faz parte oficialmente da base do governo.   "Live" de Bolsonaro   Se rivesse atentado para o momento de sair do cargo, que era para ter sido  por ocasião da mudança de governante do país, em 1º de janeiro, Teté Bezerra estaria livre do vexame que agora passa, sendo submetida e "escracho" por parte do presidente Jair Bolsonaro, em uma de suas ""lives" nas redes sociais. No mínimo. pela experiência política que detém, era para ela saber que o prazo de validade no cargo de presidente da Embratur havia vencido com a saída de Michel Temer   Confira o que o presidente falou sobre os motivos que levaram à demissão de Teté:   Na noite desta quinta-feira, durante "live" em uma rede social, o presidente Jair Bolsonaro disse que mandou demitir a presidente da empresa em razão de um jantar que aconteceria na semana que vem ao custo, segundo ele, de R$ 290 mil."Chegou ao meu conhecimento que na semana que vem – olha só você, brasileiro – a Embratur, a sua presidente, está patrocinando um jantar. Então, a Embratur patrocinando um jantar. Eu acho que o Alceu Valença, se não me engano, ia cantar no jantar, certo? Preço do jantar: R$ 290 mil. Você ia pagar a conta", disse o presidente."O que nós fizemos, no dia de ontem mesmo? Entramos em contato com o ministro do Turismo, falei para ele simplesmente cancelar o jantar e também, tendo em vista o tamanho do descalabro aqui, que cancelasse também a função ali da responsável pela Embratur. Então, ela foi exonerada no dia de hoje e também página virada", acrescentou o presidente.Na avaliação de Bolsonaro, não se pode "admitir passivamente" o preço estimado para o jantar. "Isso é um escracho, um deboche para com o brasileiro que está cansado de pagar imposto, está cansado de quase que ser extorquido e não ter na ponta da linha uma prestação de serviço", concluiu.